Punição para alertas falsos e para notificações enviadas com atraso

E rolou um alerta falso de terremoto na madrugada de sexta-feira para São Paulo, Rio e Minas, notificação que chegou a dispositivos com o sistema operacional Android no Google. Acendeu uma boa discussão sobre como ainda engatinhamos no sistema de alerta, inclusive o de broadcast que começou a funcionar muito recentemente, aquele em que os celulares apitam mesmo que não estejam em uso. Vem ao caso, dizer que no Congresso tramita um projeto de lei que prevê punição administrativa para quem fizer mau uso de sistemas de alerta de desastres climáticos ou tecnológicos no Brasil. O objetivo é evitar situações de pânico generalizado ou o uso político desses sistemas. E a gente quer chegar em um detalhe: a punição não será apenas para divulgação de informações falsas, mas também para, entre outras possibilidades, o atraso na emissão de alertas. E a gente acrescenta que deve haver não apenas punição administrativa, mas responsabilização criminal.

Alerj em guerra com o Rio Metrópole

Os deputados Alan Lopes e Filippe Poubel, ambos do PL, propuseram um projeto de lei que retira poderes do Rio Metrópole, braço operacional do Estado para a Região Metropolitana do Rio, que também inclui Petrópolis. Segundo a dupla, nos últimos meses, o instituto lançou uma série de licitações para obras – R$ 150 milhões – em cidades em detrimento de outras. Eles dizem que existe uso político.

Lixo

Moradores do Caminho do Ouro, na descida da Serra Velha, pedem socorro. Eles dizem que já denunciaram descarte de entulho nas ribanceiras que ladeiam a localidade e agora tem até queima de tecidos promovida por uma confecção descartando as sobras, o que já ocasionou incêndio na mata. Alô, Baninho!

Eu fico!

A Enel, cujo prazo de concessão termina ano que vem, dá sinais de que não vai largar o osso. Vejam que a concessionária abriu em novos endereços dois polos de atendimento em Trajano de Moraes e Santa Maria Madalena. Quem estando de saída faria esses investimentos?

Sério?

Em um discurso na Câmara, um vereador destacou a importância da mobilidade no município, já que o trânsito é uma das maiores dificuldades enfrentadas pela cidade, impactando especialmente quem depende do transporte público, e que a cidade precisa de um plano de mobilidade eficaz, com metas e indicadores claros, que contemple o horizonte de 20 a 30 anos. Reforçou a necessidade de discutir e resolver tanto os sintomas quanto as causas profundas do problema, como a qualidade do transporte público, a adequação dos horários, e as condições de trabalho dos rodoviários. Tava tudo certo se o autor não fosse… Thiago Damaceno, que teve oportunidade de fazer isso tudo quando foi presidente da CPTrans.

Contagem

Petrópolis está há 1 ano e 277 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

Ô, gente ruim!

Pessoal nos corrigiu: o apelido de “sacolinha” de Gil Magno é recente, por causa do seu projeto de lei retornando com a cobrança pelas saquinhas plásticas que os supermercados nos dão (sem embutir no preço das mercadorias porque eles são bonzinhos). Mas ele tem muitos outros mais, porém o que seus amigos vereadores mais gostam é “engavetador”.

Não é possível!

Longe de a gente colocar mais lenha na fogueira, mas ainda falando de engavetar, verbo que inspira a alcunha de Gil Magno, parece que as contas de Rubens Bomtempo de 2016 só serão votadas após as eleições de 2026. Suspeitamente falando, como diria o passarinho do bico preto.

Agora é que são elas

Ih, agora é que o bicho pega. Nesta segunda-feira, rodoviários se reúnem em assembleia para discutir a pauta de reivindicações às empresas de ônibus e já autorizando de antemão que o sindicato ingresse com dissídio caso as negociações não avancem. Com ônibus novos entrando em circulação e mais 54 linhas que estavam rodando aquém voltando a serem regulares, vai ter pressão por reajuste da tarifa.

Contatos com a coluna: lespartisans@tribunaepetropolis.com.br