Próxima edição do Festival Internacional de Corais já tem data marcada
Depois de 10 dias respirando música, Petrópolis encerrou na noite deste domingo (26) o seu primeiro Festival Internacional de Corais. O concerto de encerramento reuniu mais de 700 músicos, de 12 corais e 4 orquestras, e lotou mais uma vez o teatro mecanizado do Palácio Quitandinha, fechando com chave de ouro a programação de 2018. A segunda edição já tem data confirmada: será de 16 a 25 de agosto.
Foram mais de 40 concertos e apresentações, com a participação de 1.600 coralistas e músicos, em espaços como o Theatro D. Pedro, Palácio de Cristal, Catedral São Pedro de Alcântara e até ao ar livre, na Praça Dom Pedro. De acordo com a prefeitura, a estreia do FIC Petrópolis injetou na economia da cidade cerca de R$ 2 milhões, movimentando, além de 500 leitos hotéis, também restaurantes, comércio e atrativos turísticos.
No encerramento, crianças a idosos dividiram o mesmo palco. Os coros: Laus Deo, UCP, Canarinhos de Petrópolis, Meninas dos Canarinhos de Petrópolis, Cant´Vox, Pró Tempore, Coral Municipal de Petrópolis, Usimed, Dó Ré Mi, Coro de Cámara del Município de Morón (Argentina) e Niños Cantores de la Araucanía (Chile) foram responsáveis por fechar o evento. A apresentação, que emocionou o público, também contou com as orquestras de Câmara da UCP, do projeto Ação Social pela Música, da Igreja Metodista Wesleyana e do IPAE.
O público vibrou com o repertório especial, com arranjos feitos pelo maestro Antonio Gastão, como na música “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso. No final, a plateia ainda pediu bis. “Achei tudo lindo, amei. Minha filha cantou e adorou todo o festival. Petrópolis precisa de eventos como esse”, frisa a lojista Elidiana Almeida.
Ao longo desses 10 dias, o FIC Petrópolis também contou com Master Class de Regência Coral, ministrada pelo renomado maestro alemão Christoph Siebert, e Workshop de Técnica Vocal, com mezzo-soprano argentina Lorena Espina, com o objetivo de promover intercâmbio e aperfeiçoamento profissional para os participantes.
“Foi maravilhoso, superprodutivo. A Lorena tem excelente didática, além de ser excelente cantora. Valeu pra mim tanto como cantora, quanto como professora, já que ela transmitiu técnicas didáticas bacanas, várias dicas de como ensinar”, destaca Rebeca Kappau, cantora, professora de técnica vocal do Curso de Aprendizes dos Canarinhos e do Laos Deo e regente do Coral Regina Celi (ambos do Colégio de Aplicação).