• Protetores alertam: em menos de 15 dias, quatro cães foram espancados no Centro

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  • 13/08/2019 18:00

    Em menos de quinze dias, quatro cães foram brutalmente espancados no Centro Histórico. Os ataques aconteceram em dias alternados. Os animais são comunitários e vivem nas casinhas que foram doadas por protetores dos animais em diferentes ruas do Centro. Segundo o protetor Domingos Galante, a suspeita é que os cães estivessem atrás de uma cadela no cio e o agrupamento dos animais pode ter motivado a violência. 

    O primeiro caso aconteceu na semana passada. O cachorro Tião, que vive em uma casinha na Rua Buarque de Macedo, próximo a sede da Defesa Civil, foi espancado. O animal teve ferimentos profundo na cabeça. Na Rua do Imperador, as vítimas foram dois cães que vivem nas casinhas que ficam sob a marquise do Shopping D. Pedro II. Um deles, teve o pescoço amarrado por um arame. 

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    E no início desta semana, o cachorro que vive na Rua Visconde de Souza Franco, próximo a rua onde acontece a Feira Livre, foi espancado e teve uma das patas quebradas. Além disso, dois cães estão desaparecidos, um macho e uma fêmea. Segundo Domingos, que fez o socorro e resgate dos animais, o responsável pelos ataques ainda não foi identificado. “Nós tentamos com câmeras de segurança da região, mas não conseguimos identificar quem agrediu os cães. Geralmente isso acontece a noite, ai é muito complicado”, disse.

    O protetor contou que uma das cadelas que vivem no Centro está no cio, o que tem feito com que outros cães a persigam. A última vez que ela foi vista, foi na Rua Visconde do Bom Retiro, e por causa da perseguição pode ter fugido para a mata atrás do Shopping Mercado Estação. E que os dois cães que estão desaparecidos podem ter ido atrás dessa cadela. 

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    A castração dos animais comunitários no Centro Histórico vem sendo feita por iniciativa de protetores dos animais e voluntários que cuidam diariamente destes cães. Dois dos animais feridos foram levados para a Clínica Amigo Bicho, um está em uma hospedagem e outro em um lar temporário até sua recuperação. Para o protetor, o aumento nos registros de violência contra animais tem crescido principalmente pelas penas brandas para os agressores. “O problema é a impunidade, no caso daquele homem que agrediu os dois filhotes de gato, o castigo que ele teve foi ser exposto na mídia. Se ele o vídeo não viraliza e ele não é exposto, não ia acontecer nada com ele. Na verdade a punição dele foi nenhuma, a impunidade está gerando cada vez mais os maus tratos aos animais”, disse.

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