• Protesto de funcionários do Metrô interrompe a circulação de três linhas em São Paulo

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  • 12/10/2023 13:35
    Por Gabriela Forte / Estadão

    Pelo menos três linhas do Metrô de São Paulo foram paralisadas no fim da manhã desta quinta-feira, 12, em uma manifestação dos Sindicato dos Metroviários. A companhia chama a interrupção dos serviços de “abusiva”.

    Até as 12h40, as Linhas 1- Azul, 3-Vermelha e 15-Prata seguiam paralisadas e os ônibus da operação Paese foram acionados para minimizar os transtornos aos passageiros.

    A Linha 2-Verde, que chegou a ter o serviço interrompido, funciona normalmente, segundo o site do Metrô, mas há relatos de que os trens circulam em velocidade reduzida.

    Segundo nota publicada em rede social do sindicato, a interrupção nos serviços é um protesto contra uma série de advertências “após cinco trabalhadores que não fazem parte da classe dos operadores de trem se recusarem a receberem treinamento para acumular funções em suas jornadas”.

    A nota ainda diz que as punições são “uma clara retaliação à greve realizada no último dia 3” e que os trabalhos só serão retomados quando forem retiradas.

    Em resposta às manifestações do sindicato, o Metrô de São Paulo afirmou que a ação é um protesto contra uma advertência por escrito dada pela empresa a cinco operadores de trem “em virtude da negativa reiterada destes cinco profissionais de desempenhar as suas atribuições”.

    Segundo o Metrô, os trabalhadores se negam a participar da formação e da aula prática ofertada a outros empregados que estão sendo treinados para a função de operação de trem, procedimento que faz parte da rotina dos metroviários.

    “Vale ressaltar que a advertência não tem nada a ver com o objeto de greve recente, em 3/10, e que a advertência não implica em suspensão ou demissão e que não há sequer impactos na remuneração. A advertência, por ora, cumpre apenas o seu papel de dar aos funcionários a oportunidade para que corrijam a conduta faltosa”, diz a nota.

    O Metrô ainda afirma que estuda medidas legais que podem ser tomadas após a paralisação, “que prejudica a população sem aviso prévio”.

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