• Propostas de amor (1ª parte)

  • 13/07/2018 12:21

    Na realidade, todos precisamos evidenciar-nos em atos de amor. Precisamos desta plena articulação de nós mesmos para que se cumpram as exigências da Lei, que requer equilíbrio e harmonia em todas as criações.

    Assim, desta maneira, as vozes do Universo necessitam se harmonizar e fazerem-se constar como filhas de Deus, do Criador, amor puro e eloquente, constante e preciso, a chamar-nos às lidas mais duras ou mais simples de filhos eternos, ajudando-nos a crescer para podermos participar da longevidade das construções e ligações espirituais, como cocriadores que somos.

    Quando o processo reencarnacionista se faz em exato acordo, preenchimento e proposta de aprendizado e crescimento às diversas naturezas, percebemos o quanto Deus nos libera em busca de nós mesmos e das diversas obrigações em que nos devemos trazer, a preencher, exatamente, a exigência amorosa do Pai Eterno e abençoado, que por amar Seus filhos, oferta a todos as lições necessárias a trazê-los para mais perto de Si, a participarem da Sua visão e plenitude espiritual.

    O Pai nos mandou Seu filho dileto e pleno a distender o verdadeiro receituário a curar nossos males e nos direcionar aos caminhos de luz, paz e amor, numa tentativa de alertar às almas a necessidade de modificação, de leitura plena do Evangelho Universal que percorre os mundos e esferas, este código cósmico que precisa reger todas as Suas criações.

    Desta forma, aliando-nos e aceitando os diversos retornos aos planos em que ainda nos trazemos em necessidades de alinhamento, dispomo-nos a consubstanciar as propostas do Criador, porém, por sermos ainda primários e imperfeitos e a esfera estar regida por vibrações múltiplas e poluídas, as circunstâncias vivenciais em que se encontram as almas, tornam-se de difíceis movimentações, necessitando um grande freio a possibilitar que, nestes grandes exercícios entre matérias densas, as criaturas se movimentem somente dentro de poucas percepções e possibilidades. Estas poucas possibilidades de articulações quando as almas se encontram encarnadas, ainda são pequenas em relação às imensas movimentações permitidas e absorvidas pelas almas quando em elevações espirituais, porém, serão as que foram instituídas pelo Criador para que, nesta frenagem constante, tentem conseguir equilibrar-se, não rompendo os selos maiores das imensas condições de Espíritos eternos, assim limitando-os em cinco percepções e em estruturações falíveis, de acordo com o que arrecadaram em vidas pretéritas e os propósitos do momento atual em que vivenciam.

    De acordo com o código divino universal, todas as naturezas precisam ser regidas por propostas de amor pleno, amor constante a ser gerado dentro de nós e distribuído em equilíbrio e harmonia, a que se consubstanciem em cada alma as assertivas maiores necessárias a comporem cada campo universal.

    Basicamente, o decoro, a ética, o respeito e os deveres precisam reger as almas, a facultar o seu crescimento aliados às propostas de cada ser ao retornar à densa materialidade em busca de um conforto maior à sua própria consciência.

    Sabemos que o amor é a mola que nos impulsiona a cada instante; sabemos que sofremos por amor, que nossas faltas giram em torno deste sentimento, em excessivas ou parcas doses, porém todos nos habilitamos ao retorno aos campos densos a alinhar este sentimento, que precisa ser profundo, mas perfeito, lúcido e amigo, trazendo-se por atos de respeito e responsabilidades e não o jogando no fogaréu das distorções e alienações que nos causarão, por muitas vezes, grandes choques, sofrimentos e desconfortos por séculos e séculos.

    Amizades e ligações consanguíneas fazem parte destes acordos traçados em planos espirituais, a nos ajudarem a alinhar este sentimento menosprezado, distorcido ou mal consubstanciado por vidas e vidas.

    Como será que iremos delinear nossas propostas de alinhar este pleno sentimento, se, por muitas vezes não temos condições de saber manuseá-lo ou mesmo não conseguimos aceitar a proximidade com almas com as quais não suportamos a convivência?

    Ponderemos sobre tudo isto, irmãos.

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