• Projeto ‘Semeamando’ inicia planejamento para novas hortas em 2023

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  • Ao todo, dez pontos já foram contemplados pela iniciativa, entre escolas e creches

    07/11/2022 14:28
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis

    Com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de boas práticas no manejo e plantio de alimentos, além da inserção de opções saudáveis no dia a dia, o projeto ‘Semeamando’, idealizado pela Engenheira Agrônoma Carolina Rodrigues, comemorará doze anos em 2023, pautado na preservação do meio ambiente. Ao todo, dez pontos já foram contemplados pela iniciativa, entre escolas e creches. Para o próximo ano, mais 20 núcleos do projeto, pelo menos, estão em fase de implantação.

    Propósito do projeto

    As ações têm como principal propósito trazer conhecimento, estimular o aprendizado e a aplicação dos conhecimentos através das atividades de educação profissional, especial e ambiental.

    “Esse projeto é como se fosse um filho de coração. São quase 27 anos de dedicação a essa ideia, que surgiu no início da faculdade de Agronomia, em 1996, e que tomou força há mais de uma década. Conseguimos implementar em escolas e comunidades locais. Temos três subprogramas principais que exploram as potencialidades que o desenvolvimento das hortas traz, além das experiências com jardins sensoriais e o reflorestamento, que traz à tona a importância da consciência ambiental.”, detalha Carolina.

    O “Nossa Horta” é um programa que estimula hortas e pomares sustentáveis em escolas, asilos, clínicas e bairros, para aproximação das pessoas com a natureza, inclusão social e conhecimentos agronômicos para plantio do próprio alimento com qualidade. As etapas contemplam conceitos como a reciclagem, solo, plantio e colheita.

    “Iniciamos com a reciclagem e coleta das garrafas para produzir os canteiros e estimular a sustentabilidade, preenchemos com tintas coloridas, incentivando trabalho em equipe e criatividade, engenharia com a construção e design dos canteiros, adubação e preparo do solo, plantio das mudas, cuidados com a horta, a colheita e a chegada ao prato. Tudo de forma coordenada e trazendo os conceitos importantes de sustentabilidade e os cuidados adequados a este cultivo.”, detalha.

    Foto: Divulgação

    O jardim sensorial traz o contato com a natureza aos deficientes físicos e visuais ou pessoas que queiram vivenciar essa experiência, despertando todos os sentidos do corpo e atrelando as atividades agronômicas. “O tato é estimulado através do solo e texturas com as plantas, audição com a água e pássaros, a visão com o reflexo das cores exuberantes, o olfato com aromas das espécies e o paladar que traz o diferencial após a colheita.”, explica a agrônoma.

    Já o programa “Floresta Viva”, consiste em reflorestar áreas degradadas por queimadas na região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de recuperar o ecossistema, recompondo fauna, flora e nascentes. A primeira delas está localizada em torno de nascentes; a segunda, em áreas de mata ciliar; a terceira, em locais de queimadas e topos de morro.

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