• Projeto contra enchentes na Coronel Veiga ainda não está completo

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  • Projeto é orçado em R$ 100 milhões e voltado para o PAC Seleções

    20/abr 09:11
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis

    A Prefeitura apresentou, na última quinta-feira (18), um projeto para minimizar um problema histórico: as cheias ao longo do Rio Quitandinha, principalmente na região da Coronel Veiga. Apesar da apresentação, o município informou que o projeto ainda não está fechado e “precisa ser melhorado”, mas a previsão é que as obras comecem entre março e abril de 2025. As enchentes ao longo do rio são um problema histórico na cidade.

    A proposta prevê a construção de sete reservatórios de amortecimento de cheias ao longo do rio. Na prática, esses reservatórios (com capacidade de 3 a 6 milhões de litros cada) receberão o excedente do rio. Ou seja: em dias de fortes chuvas, o que for acima da capacidade do rio ficará retido nesses reservatórios. Também haverá uma galeria de águas pluviais suplementar ao longo da Rua Coronel Veiga, por baixo da via, que será responsável por escoar o excesso que não couber nos reservatórios.

    O projeto é orçado em R$ 100 milhões, e voltado para o PAC Seleções, do Governo Federal. A aprovação dos projetos inscritos no programa está prevista para maio.

    De acordo com o município, dos sete reservatórios, seis são em áreas públicas. A Prefeitura espera que isso facilite a execução das obras.

    Enchentes são históricas

    As enchentes ao longo do Rio Quitandinha são históricas, com relatos desde a época do Império. Em toda chuva mais forte, o petropolitano também já sabe que a Rua Coronel Veiga ficará interditada devido aos alagamentos. Nas chuvas de 2022, a altura da água chegou a dois metros acima do nível da rua.

    Também em 2022, o rio foi palco de uma das cenas mais dramáticas da tragédia: dois ônibus foram levados pelas águas na Rua Washington Luiz. Vídeos nas redes sociais mostraram passageiros lutando pela vida, dentre eles, o jovem Gabriel Vila Real, que também tentava ajudar a salvar outros integrantes, mas acabou não resistindo e morreu.

    Além das vítimas fatais, o entorno do rio também se torna sinônimo de prejuízo para comerciantes. São dezenas de lojas que não abriram mais na região após a tragédia.

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