• Profissionais de empresa de ônibus ajudam idosa a reencontrar familiares

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  • Idosa sofreu perda de memória e estava desaparecida há dois dias

    24/02/2023 09:18
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis

    Uma escala que tinha tudo para ser normal, acabou se tornando especial para a dupla Rodrigo Ferreira, auxiliar de tráfego, e Luís Baltar, motorista de ônibus, ambos funcionários da empresa Turp. Eles foram os responsáveis pelo reencontro de uma mulher, que estava desaparecida há dois dias, com os familiares dela.

    De acordo com Rodrigo, ele percebeu uma movimentação incomum no Terminal Itaipava. A mobilização, segundo ele, acontecia após uma idosa relatar mal estar. O auxiliar de tráfego, então, tentou um primeiro contato médico, mas sem sucesso. Logo depois, buscou auxílio junto aos passageiros para tentar descobrir o endereço da mulher.

    “Comecei a perguntar se alguém a conhecia. Neste momento, alguma pessoa chegou a dizer que já tinha visto a idosa no bairro Madame Machado. Foi aí que relatei o caso ao motorista da linha e começamos as buscas por conhecidos ou familiares”, contou.

    Luis Baltar, motorista da linha 704 – Madame Machado, deu início ao trajeto normal do ônibus, por volta das 21h30, na terça-feira de Carnaval. Na ocasião, o rodoviário contou com a ajuda de passageiros, que reconheceram a idosa, de 65 anos, e detalharam a possível localização de familiares.

    “O filho não estava no local indicado, mas uma conhecida dele, que também mora na região, relatou que a mulher estava sendo procurada há dois dias. A moradora do bairro entrou em contato com parentes da mulher e o resgate foi realizado minutos depois”, contou.

    O filho, muito preocupado, já havia realizado o registro de ocorrência na delegacia. Na ocasião, apenas documentos haviam sido encontrados, sem qualquer indício sobre o paradeiro da mãe, que passou por uma perda de memória.

    “Quando recebi a notícia que os rodoviários tinham a encontrado, fui imediatamente ao Terminal Itaipava. Liberaram a minha entrada com carro particular no local e deram o suporte necessário. Deixo o meu muito obrigado aos profissionais”, disse.

    Para os rodoviários, a sensação de alívio. “Ajudar nunca é demais. Em um mundo em que as pessoas se preocupam em tirar foto, filmar, pra depois socorrer, nós devemos mostrar que fazer o bem é sempre a primeira e a melhor alternativa”, disse Rodrigo. “Ficamos satisfeitos, sabendo que foi um dever cumprido”, concluiu Luís.

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