• Produção industrial avança em 16 das 25 atividades em março ante fevereiro, aponta IBGE

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  • 07/maio 11:49
    Por Daniela Amorim / Estadão

    A alta de 1,2% na produção industrial nacional em março ante fevereiro foi decorrente de avanços em 16 dos 25 ramos pesquisados no período. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    As influências positivas mais relevantes partiram de derivados do petróleo e biocombustíveis (3,4%), indústrias extrativas (2,8%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (13,7%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (4,0%). Houve expansão significativa também em confecção de artigos do vestuário e acessórios (4,1%), móveis (5,6%), máquinas e equipamentos (1,7%), produtos diversos (5,0%) e manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (3,0%).

    Na direção oposta, entre as nove atividades com perdas, os maiores impactos negativos foram de produção, produtos químicos (-2,1%) e produtos alimentícios (-0,7%). Outras quedas relevantes ocorreram em impressão e reprodução de gravações (-9,2%) e metalurgia (-1,0%).

    Comparação com março de 2024

    Segundo o IBGE, o avanço de 3,1% na indústria brasileira em março de 2025 ante março de 2024 foi resultado de uma expansão na produção de 18 dos 25 ramos investigados.

    “Vale citar que março de 2025 (19 dias) teve 1 dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (20)”, frisou o IBGE.

    As principais influências positivas partiram de indústrias extrativas (5,4%), produtos químicos (8,3%) e máquinas e equipamentos (10,0%).

    Houve altas relevantes também em produtos farmoquímicos e farmacêuticos (11,7%), de metalurgia (5,3%), produtos alimentícios (1,8%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,7%), produtos têxteis (12,4%), veículos automotores, reboques e carrocerias (2,6%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (5,7%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (6,2%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (3,9%).

    Na direção oposta, entre as sete atividades com redução na produção, o maior impacto negativo foi de impressão e reprodução de gravações (-18,7%). Houve perdas significativas também em outros equipamentos de transporte (-6,2%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-3,3%) e produtos do fumo (-10,9%).

    Difusão

    O índice de difusão, que mostra a proporção de produtos com avanço na produção em relação ao mesmo mês do ano anterior, passou de 54,4% em fevereiro para 55,4% em março.

    Foi o décimo mês seguido em que a maior parte dos produtos investigados mostrou crescimento na produção, observou André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE.

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