Procon denuncia ação de grupo que utiliza nome do órgão para dar golpes
Um grupo que se faz passar por fiscais do Procon Petrópolis está ligando para comerciantes da cidade e pedindo quantias em dinheiro para evitar a fiscalização. Quatro estabelecimentos do município, sendo dois restaurantes, uma loja de vestuário e um posto de combustível já foram contatados pelo grupo, que denunciou a fraude ao órgão de defesa do consumidor. Nesta quinta-feira (18), o coordenador do Procon, Bernardo Sabrá, levou o caso à polícia, denunciando a atuação do grupo na 105ª Delegacia de Polícia, no Retiro.
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O Procon Petrópolis reforça que não avisa, sob qualquer circunstância, quando irá fazer ações de fiscalização e muito menos pede qualquer quantia para que não faça seu papel de proteger o consumidor. De acordo com os comerciantes que são alvos do falso grupo, os golpistas chegam a marcar de buscar o dinheiro em um dos estabelecimentos e, em outros casos, exigem que o empresário faça depósito em uma conta no banco.
“É inadmissível que esse tipo de coisa ocorra na nossa cidade. Esse grupo está usando o nome do Procon para roubar os comerciantes. Fizemos a denúncia à polícia para que investigue o caso e também estamos alertando para, caso algum comerciante receba esse tipo de ligação, contate à polícia imediatamente. Nosso trabalho é pautado pela transparência e nossas equipes fazem as abordagens apenas no momento da fiscalização quando são orientados sobre os procedimentos do órgão”, explica o coordenador do Procon, Bernardo Sabrá.
Nas fiscalizações do Procon, a equipe trabalha identificada com colete e crachás, além da carteira de identificação de fiscais, mostradas durante a ação. Toda a documentação é emitida em termos oficiais com o brasão do município.
Essa não é a primeira vez que grupos se fazem passar por falsos fiscais do município. No início do mês, a equipe da Coordenadoria de Vigilância Sanitária alertou sobre um golpe usando o nome do órgão. Em três meses, foram pelo menos oito denúncias de empresários que buscaram mais informações após suspeitarem da atuação dos falsos fiscais. O objetivo também é cobrar dinheiro para evitar possíveis fiscalizações no comércio.