Prefeitura quer imediata volta às aulas
A Secretaria de Educação pediu que os profissionais da Educação em greve desde terça-feira (31) voltem imediatamente ao trabalho. O pedido foi feito em reunião nesta quinta-feira (2), na Prefeitura. Durante o encontro, representantes do governo municipal chegaram a ameaçar cortar o ponto dos grevistas que não fizessem a reposição de aulas, mas o prefeito Bernardo Rossi desautorizou a medida logo depois. A Secretaria de Educação anunciou que vai abrir processo disciplinar para levantar se as direções das escolas mantiveram unidades fechadas. Medidas legais, segundo o governo municipal, também podem ser pedidas para que não haja interrupção de trânsito nas manifestações nas vias públicas, como vem ocorrendo com o fechamento das ruas pelos grevistas.
“O governo assinala que não há dinheiro para recomposição salarial neste momento, mas permanece em diálogo para avançar em outros benefícios até que seja possível fazer reajuste. Em momento algum houve um cessar de negociação”, alegou o secretário-chefe de Gabinete, Renan Campos, que se reuniu com a comissão de grevistas.
Embora não tenha definido medidas concretas, o governo sinalizou, com a apresentação do levantamento dos triênios, quinquênios e enquadramentos, a possibilidade de definição de cronograma para liberação do pagamento ainda neste semestre. O levantamento, segundo a Prefeitura, ficará pronto na próxima semana e será apresentado em uma nova reunião com o Sepe. O acordo, no entanto, segundo a administração municipal, pressupõe a suspensão do movimento de paralisação. O tema deverá ser levado para discussão na próxima assembleia da categoria, marcada para a sexta-feira. O município pede a retomada das aulas já na próxima semana.