• Prefeitura prorroga medidas de restrição até quinta-feira; comércio e restaurantes reabrem a partir do dia 09

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  • 04/04/2021 21:47
    Por Redação/ Tribuna de Petrópolis

    O prefeito interino Hingo Hammes anunciou na noite deste domingo (04), que vai prorrogar por mais três dias o fechamento parcial do comércio não essencial. As medidas valem até a próxima quinta-feira, dia 8 de abril. E a partir de sexta-feira, dia 9, o comércio em geral e restaurantes poderão voltar a funcionar. Tanto os polos de moda da Rua Teresa e Bingen, quanto do Centro Histórico poderão reabrir as portas. Após um mês do início das restrições, a taxa de ocupação dos leitos de UTI do SUS subiu 28%. Neste domingo, segundo dados do Painel Covid-19, o município está com 97,54% dos leitos de UTI do SUS ocupados.

    Pelo novo decreto, casas de festas, boates e pistas de dança, assim como pontos turísticos públicos e privados, cinemas, clubes, parques e áreas de recreação infantil, devem permanecer fechados, ainda, até o dia 12 de abril. Também continuam proibidas aglomerações, mesmo que em área particulares, e o toque de recolher continua entre 22h às 5h.

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    Ônibus e vans de turismo seguirão impedidos de acessar o município, que manterá, ainda, limitação para o acesso de pessoas de fora da cidade. Estas só entrarão com apresentação, nas barreiras sanitárias, que continuarão ativas, de voucher para a rede hoteleira (vendas autorizadas a partir do dia 9) ou os polos de compras. Nos hotéis e pousadas, áreas de lazer e piscinas devem permanecer fechadas.

    O texto traz, ainda, o planejamento para a retomada do funcionamento do comércio, autorizada a partir do dia 9, cumprindo as regras que limitam a entrada de público simultaneamente. O controle da capacidade levará em conta a área ocupada pelo estabelecimento. Segundo a Prefeitura, para definir a ocupação máxima nos espaços, o governo municipal trabalhou com uma tabela referencial levando em conta a necessidade de afastamento de 1,5 metro entre as pessoas. Além dos estabelecimentos comerciais, salões de beleza e templos religiosos também deverão seguir a mesma regra.

    Para restaurantes, também autorizados a funcionar a partir do dia 9, há, ainda, outras determinações: além do afastamento de 1,5 metro entre as pessoas, cada mesa poderá ter no máximo quatro cadeiras e a venda de bebidas alcoólicas será autorizada apenas a consumidores sentados, ficando proibido a venda a clientes em pé.

    Já os bares seguirão fechados, com autorização de funcionamento a partir do dia 13. Mesmo após a reabertura, no entanto, a venda de bebidas alcoólicas será permitida apenas a consumidores acomodados sentados nas mesas.

    O comércio geral funcionará nos seguintes horários: os polos de moda da Rua Teresa e Bingen poderão abrir de 9h às 18h; Centro Histórico de 10h às 19h; e Feirinha de Itaipava de 10h às 19h.

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    A decisão de manter por mais três dias o fechamento parcial das atividades econômicas foi discutida em uma reunião realizada neste domingo, entre o prefeito interino Hingo Hammes e representantes da saúde e empresários do comércio e serviços.

    Mesmo com restrições, a taxa de ocupação dos leitos de UTI não regrediu

    Neste domingo, completa um mês do primeiro anúncio de retrocesso das medidas de flexibilização. E até o momento, não houve melhora no quadro de internações por covid-19 no município. De acordo com dados do boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde, há um mês quando foi publicado o primeiro decreto com a ampliação das restrições, a taxa de ocupação dos leitos de UTI do SUS estavam em 69,23%. Neste domingo, a taxa chegou a 97,54%. Na última sexta-feira, no anúncio sobre a abertura de novos leitos de UTI e administração dos leitos de covid-19 do Hospital Clínico de Correas, o prefeito interino Hingo Hammes afirmou que o município está muito perto do limite de ampliação da rede de saúde.

    “Estamos abrindo mais leitos para garantir os atendimentos, apoiando inclusive a rede privada, mas vamos chegar a um momento em que não haverá mais para onde expandir a rede. Não haverá mais equipamentos, nem insumos, nem médicos. Já estamos, todos, hospitais públicos e privados, operando com estruturas extras”, frisou.

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