• Prefeitura investe R$ 5 milhões em serviço de cremação

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  • 12/fev 04:12

    O contrato tem origem em adesão à ata de registro de preços feita pela prefeitura de Queimados e se destina à “coleta, incineração e destinação final de resíduos sepulcrais”. Essa adesão à ata tem prazo de 12 meses e valor de R$ 5 milhões. Como todo mundo sabe, nem os mortos têm paz na cidade. Nos últimos anos foram episódios de sacos com restos mortais sendo jogados na pirambeira, ossos sendo incendiados, barreiras desabando sobre sepulturas e gavetas (levando as covas rasas) e, mais recentemente, caixões usados colocados sobre campas, entre as sepulturas e na frente de mausoléus. Ou seja, resolver o problema no Cemitério do Centro, o de maior capacidade e já obsoleto, é urgente e custa dinheiro.

    Como era antes?

    O que a gente fica pensando é que, senão nos falha a memória, é o primeiro contrato do gênero que a gente tem notícia. Assim sendo, excetuando-se gavetas e sepulturas próprias, os ossários têm prazo de uso de cinco anos e, depois disso, haveria procedimento de cremação. Como estava sendo realizado até agora?

    Desordem

    O ex-vereador Marcelo Chitão, agora titular da pasta de Serviços, Segurança e Ordem Pública, a quem cabe a gestão dos cemitérios – o do Centro e outros seis – ficou apavorado com estado de coisas que se deparou ao assumir o cargo. A desordem dos assuntos que a pasta deveria cuidar é tal que vai ser necessário muito tempo só pra colocar funcional.

    Sem salto alto

    Falando em Chitão, mesmo agora sendo secretário no Executivo, ele diz que vai encontrar um tempinho para continuar fazendo o que sempre gostou de exercer em Cascatinha, bairro onde mora: cidadania responsável. Vai continuar ajudando na manutenção e nos mutirões como sempre fez.

    A gente vem falando aqui há algumas semanas do sanhaço que são cabos soltos no posteamento – tem internet, TV a cabo, telefone e o escambau. Como não passam por manutenção, vão caindo ou são arrebentados por caminhões grandes. E aí ficam soltos pela rua e ninguém se responsabiliza, nem a Enel que aluga os postes para essas empresas. Aqui, foi ontem na Rua Alberto Martins, no Floresta. Nestes cabos arrebentados por um caminhão, um motociclista se enroscou e foi parar na UPA.

     

    Ah, as planilhas…

    Você conferiu aqui nas páginas de Cidade, reportagem sobre a CPTrans que, em ação judicial que tenta brecar (já teve liminar suspendendo) o reajuste da tarifa para R$ 6,02, alegou que a planilha apresentada pelas empresas tem “inconsistências”. Num português claro, eles querem dizer que tem erros, dados frágeis e incompletos. A planilha, por exemplo, não comprovaria preço de combustível e pneu que as empresas alegam ter desembolsado. A quantidade de passageiros e quilômetros rodados mostrados pelas empresas também é diferente do que a CPTrans apurou. E vai além: pede que se a justiça não considere os argumentos que determine uma perícia.

    Eita!

    Bom, mas vejamos o outro lado, o das empresas: nesta mesma reportagem, o Setranspetro, que é o sindicato que representa as viações, diz que tudo o que está na planilha pode ser provado e coisa e tal. Mas, chama a atenção um detalhe do que alegam: “o formato de planilha apresentado à CPTrans é o mesmo de sempre”. Então, ninguém antes observou que era inconsistente, nem mesmo o chefe da divisão de transportes públicos que é o mesmo desde 2017 e é quem assina o documento enviado agora à justiça falando das inconsistências?  Sei, não, gente, se for a mesma planilha vai dar ruim principalmente se as inconsistências forem antigas e se a perícia abranger anos anteriores. 

    Contagem

    Petrópolis está há 1 ano e 273 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

    R$ 11,9 milhões só para Petrópolis

    Um leitor assíduo da coluna nos corrige: ontem, falamos da licitação, aberta pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), para projetos que solucionem cheias na bacia do Piabanha, que abrange, além de Petrópolis, outros seis municípios, total de 2 mil quilômetros quadrados. Mas, tá errado. A licitação, de R$ 11,9 milhões, não é para toda a abrangência da bacia. Ela vai escolher empresa que apresente soluções para intervenções apenas em Petrópolis, mais especificamente, as sub-bacias dos rios Quitandinha, Palatino e Itamarati. O ambientalista que alertou sobre nosso engano quer ainda, acertadamente, que sejam incluídos Corrêas e Nogueira.

    O artista de rua, na Praça Dom Pedro, em clique de Camila Rocha, encantada com a magia do truque.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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