25/maio 11:31
A Prefeitura de Petrópolis publicou, nesta semana, um contrato com a empresa Conta Adm Administradora de Bens Ltda, especializada em serviços técnicos sociais na área de habitação, para realizar o trabalho técnico social no Conjunto Habitacional Oswaldo Santarsieri, na Posse. O documento tem a duração de um ano, pelo valor de R$ 282 mil.
Segundo o contrato, dentre os trabalhos que serão realizados estão a atualização do Cadastro Único (CadÚnico), visita domiciliar e caracterização socioeconômica, levantamento do interesse laboral dos beneficiários, reuniões e oficinas, acompanhamento do preenchimento do formulário suplementar do CadÚnico, além de encaminhar as declarações dos beneficiários que estão incluídos no programa e que atendem aos requisitos.
Ainda segundo o documento, a empresa deverá apresentar um Plano de Trabalho compatível com o Projeto de Trabalho Técnico Social (PTTS). Além disso, ela deverá fomentar a participação dos moradores nas atividades propostas no documento, por meio da gestão comunitária participativa; desenvolver ações que proporcione a melhoria das condições de vida dos moradores; e promover o acesso a direitos sociais.
O contrato destaca que o Plano de Trabalho deverá ser apresentado no primeiro mês de trabalho e contempla a programação das atividades com as estratégias de organização de tarefas, disponibilização de recursos materiais e humanos, detalhamento funcional do cronograma físico, planejamento gerencial das demandas, estabelecimento dos mecanismos de comunicação, além da metodologia para os produtos do escopo de trabalho.
Apartamentos foram entregues 13 anos após início das obras
Idealizado para ser moradia de quem perdeu sua casa nas chuvas de 2004, 2008 e 2011, o Conjunto Habitacional da Posse começou a ser construído em 2011, mas só teve todos os apartamentos entregues neste ano. Uma parte do projeto envolvia a Prefeitura e a outra o Governo do Estado.
Na divisão, o Governo Municipal ficou responsável pela construção de seis blocos, enquanto o Governo do Estado ficou responsável por outros seis, além da infraestrutura. As primeiras 24 moradias foram entregues em 2016. Em 2018, mais 120 unidades tiveram seus proprietários definidos. Já os outros últimos 24 apartamentos foram entregues em fevereiro deste ano.
Conjunto tem diversos problemas
Pouco tempo depois da entrega e ainda sem ter sido concluído, o conjunto já apresentava diversos problemas estruturais. No ano passado, a Defesa Civil esteve no local para apurar uma solicitação feita pelos moradores, após o piso de um apartamento estalar e soltar. O caso aconteceu no bloco 10 do conjunto.
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Com apenas três meses morando no local, os moradores já denunciavam infiltrações, goteiras e infestação de pombos. No fim de 2020, eles chegaram a relatar que havia água entrando nas residências quando chovia.