Prefeitura diz que finaliza nesta semana etapa de oitivas com funcionários de CEI onde estudava Maria Thereza
Menina morreu no dia 22 de maio após ter engasgado com maçã em creche municipal
Pouco mais de um mês após a morte da pequena Maria Thereza, a prefeitura divulgou que termina nesta segunda-feira (27) a oitiva com funcionários do Centro de Educação Infantil (CEI) Carolina Amorim. A sindicância foi aberta no domingo, dia 22 de maio, no dia em que a menina morreu após ter engasgado com um pedaço de maçã na unidade. O laudo da Polícia Civil diz que a criança morreu por asfixia, e provável broncoaspiração.
A família da menina se mudou para o estado de Santa Catarina, e cobra respostas sobre o que levou a morte da bebê de um ano. A família alega que na unidade escolar há câmeras de segurança que não foram disponibilizadas. Logo após a morte, a Polícia Civil chegou a dizer à Tribuna que as imagens estavam sendo disponibilizadas, mas há algumas semanas, quando foi novamente perguntada sobre as imagens, a assessoria de comunicação da Civil disse que não há imagens.
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Já a Prefeitura disse que a diretora do CEI afirma que não há equipamentos na área interna (salas de aula, refeitório, cozinha e outros espaços). A prefeitura disse ainda que a equipe gestora da creche informou que há uma câmera na parte externa próxima ao portão, mas que não faz gravações. O equipamento é usado para que a equipe da unidade saiba quem está chegando ou saindo do prédio.
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Segundo a Prefeitura, as informações coletadas na sindicância serão anexadas aos processos de investigação que estão sendo feitos pela delegacia de polícia e pelo Ministério Público.