Prefeitura define contrapartida social do Minha Casa Minha Vida do Vicenzo Rivetti
A implantação do maior projeto habitacional da história da cidade vai sendo cada vez mais consolidada pela prefeitura. Após atingir 75,7% de conclusão, foi definido a empresa que fará todo trabalho de inserção social dos 776 apartamentos construídos dentro do programa Minha Casa Minha Vida no Vicenzo Rivetti. A intenção é que esses moradores tenham efetiva participação para promover melhorias de qualidade de vida e para manter bem conservadas as moradias. É mais uma exigência da Caixa que está sendo cumprida por Petrópolis.
Até aqui, já foram definidos os responsáveis por fazer as obras de infraestrutura de pavimentação e sistema de drenagem (que será executada pela empresa Gravisa) e também de assessoria para gestão dos condomínios (responsabilidade da AJR). Todas essas contrapartidas são obrigatórias e, no caso das exigências técnico-sociais, são feitas com recursos vindos da Caixa para esta finalidade.
“O município tem trabalhado com muito empenho com relação ao que é exigido pelo Minha Casa Minha Vida. A cidade tem visto a obra avançar com velocidade e a prefeitura está fazendo a sua parte, cumprindo o que é cobrado de contrapartida de infraestrutura e na área social”, destaca o prefeito Bernardo Rossi.
O trabalho social será realizado pela UP Soluções S/S Ltda., que venceu a licitação pelo valor de R$ 45.908,00 – 1,6% abaixo do teto. Os recursos virão do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), mantido pela Caixa para este tipo de trabalho.
Ela ficará responsável pela elaboração do projeto de trabalho social (PTS) e do plano de desenvolvimento socioterritorial (PDST), ou seja, ela vai desenvolver atividades para geração de trabalho e renda (cursos de capacitação e aproximação entre os futuros moradores e possíveis empregadores); educação sanitária e ambiental (prevenção a doenças e informações sobre preservação ambiental); educação patrimonial (ensino de manutenção preventiva das casas e treinamento para uso adequado dos sistemas de água, esgoto, coleta de lixo, fornecimento de luz); planejamento e gestão do orçamento familiar (orientação sobre orçamento familiar e como ter acesso a tarifas sociais em serviços públicos). Esse trabalho terá três meses de duração a partir da ordem de início e será estendido aos mais de três mil moradores que vão ocupar os apartamentos.
A construção das 776 unidades do MCMV no Vicenzo Rivetti ficou paralisada por três anos e ganhou ritmo em 2017, saindo de 5% para 75,7% na medição mais recente. O cenário em janeiro, de mato alto e nenhuma construção, deu lugar a quase todos os blocos já completamente erguidos e alguns deles já embolsados. Os apartamentos-modelo, que mostram como serão entregues as unidades, já foram apresentados à prefeitura e à Caixa pela empresa responsável pela obra, a AB Construtora. As casas são destinadas a famílias com renda de até R$ 1,6 mil por mês e vão reduzir a lista de pessoas que recebem aluguel social. Os beneficiários serão definidos pela Caixa.