• Prefeitura de Limeira decreta emergência por escassez de combustível

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 02/11/2022 15:00
    Por Redação, O Estado de S. Paulo / Estadão

    O prefeito de Limeira, Mario Botion, decretou situação de emergência pública no município nesta terça-feira, 1, devido à escassez de oferta de combustíveis em postos de abastecimento por causa dos bloqueios e interdições em rodovias.

    Na tarde de ontem, no primeiro pronunciamento após a derrota nas urnas, o presidente Jair Bolsonaro disse que manifestações pacíficas sempre serão “bem-vindas”. “Mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir”, afirmou.

    Bolsonaristas fazem manifestações antidemocráticas

    A decisão determina que os postos reservem ao menos 5% do combustível (gasolina, etanol e diesel) disponível para a venda aos veículos da frota do município que realizam serviços essenciais. Todos os postos de combustível da cidade estão obrigados a garantir a reserva para o município.

    A situação se tornará mais rigorosa, caso a escassez de combustível se confirme num patamar em que 5% de reserva de combustível não garanta a prestação de serviços essenciais. Nesse caso, o município poderá – caso encontre algum fornecedor – bloquear a venda para os demais consumidores, como forma de garantir o atendimento aos serviços públicos essenciais.

    Os serviços essenciais citados no decreto são:

    – Resgate e socorro emergencial; de transporte e remoção de pacientes, bem como outros serviços de suporte à rede pública de saúde;

    – Transporte escolar e distribuição de merenda às unidades de ensino;

    – Transporte coletivo urbano;

    – Coleta de lixo;

    – Segurança pública e de defesa civil;

    – Abastecimento de água e tratamento de esgoto;

    – Serviços de fiscalização de trânsito.

    O transporte coletivo de Limeira também vai ser realizado apenas por três linhas que levam a unidades de saúde da cidade, como ocorreu durante a greve dos caminhoneiros em 2018, e também na pandemia de coronavírus.

    Últimas