• Prefeitura corre contra o tempo para manter as duas UPAs funcionando

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  • 23/08/2017 08:50

    A Prefeitura terá que correr contra o tempo para manter o funcionamento as duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) do Centro e Cascatinha. A Cruz Vermelha do Rio de Janeiro deixa a administração no próximo sábado, após o término do contrato com o município. Os cerca de 400 funcionários estão de aviso prévio e a partir de domingo não estarão mais atuando na unidade pela Cruz Vermelha.

    Na última sexta-feira, a Prefeitura realizou uma licitação para escolha da nova entidade que ficará responsável pela administração das duas UPAS. O Consórcio Saúde Legal formado por três empresas da cidade do Rio de Janeiro venceu o pregão, oferecendo R$ 26,155 milhões. No entanto, antes da assumir as unidades, existem prazos legais que precisam ser cumpridos.

    O Consórcio Saúde Legal teria até ontem para apresentar documentação que comprovasse a possibilidade de manutenção das unidades com o valor oferecido. A planilha passará, então, por análise da comissão de licitação e também das duas entidades que participaram do pregão – Cruz Vermelha e Consórcio Saúde Imperial.

    Se forem encontradas irregularidades, as planilhas podem não ser aceitas pela comissão de licitação, além disso, tanto a Cruz Vermelha quanto o Consórcio Saúde Imperial anunciaram que entrarão com recursos. Eles têm até a próxima sexta-feira para apresentar argumentos contra o resultado da licitação.

    Esses recursos propostos pelas duas entidades participantes deverão ser analisados pela comissão de licitação, que pode acatar ou não os argumentos. Só depois o resultado do pregão pode ser homologado. O contrato com o Consórcio Saúde Legal só pode ser assinado após todos esses prazos serem cumpridos.

    As duas UPAS funcionam 24 horas e realizam atendimentos de clínica médica e pediatria. Por dia, cada unidade atende em torno de 350 pessoas. Em nota, a Prefeitura garantiu que manterá o funcionamento das unidades normalmente, sem que haja impacto na assistência da população”, mas não explicou como fará isso.


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