Prefeitura contrata empresa para avaliar impacto do Minha Casa Minha Vida no Caetitu

A prefeitura não está convencida do laudo do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) que veta construção naquele terreno do Caetitu. Tanto que abriu licitação, com teto de R$ 154 mil,  para contratar um laudo técnico sobre o impacto ambiental de implantação do Minha Casa Minha Vida no local. A prefeitura não menciona quantas unidades pretende construir ali com apoio do governo federal, mas a gente lembra que lá trás, em 2013, quando desapropriou a área, a gestão, que também era de Bomtempo, na ocasião falava em 800 unidades.

Terreno custou R$ 2,2 milhões

O estudo pode ser uma tentativa de a prefeitura sair pela tangente por ter gastado R$ 2,2 milhões pela área confirmando o que o Inea diz. Ou para teimar em construir casas ali, agora um laudo técnico próprio. Com certeza vai render polêmica. Recentemente, o  Comitê Piabanha lançou um abaixo-assinado em defesa da “Proteção das nascentes do Vale do Caititu e criação do Parque Natural do Carangola e Caititu”, apoiando o projeto aprovado pelos vereadores que se opõe à construção de casas populares na área.

Inea veta construções

Voltando um pouco mais ao passado, em 2015 a gestão que ainda era de Bomtempo tentou vender o terreno para a iniciativa privada depois de terem sido levantado os impedimentos ambientais, mas a ação foi vetada pela Câmara de Vereadores. Em 2019, um laudo do Instituto Estadual do Ambiente declarou que o terreno com nove nascentes está em uma Área de Proteção Ambiental e não pode receber construções. O Ministério Público abriu um procedimento com base nesse laudo.

Não rendeu

Interessante que o Conselho Gestor do Fundo Municipal de Habitação e Interesse Social – se reuniu na semana passada com uma pauta meia-boca. O mais expressivo seria sobre “terrenos disponibilizados para construções de unidades habitacionais”. Mas que terrenos? Aqueles de Benfica, Mosela e Cuiabá? Também nem mencionaram essa nova tentativa no Caetitu…

Ih, esqueci!

E a prefeitura vai licitar na sexta-feira – isso mesmo, dia 06 – a confecção de 2,5 mil camisas alusivas ao Outubro Rosa, investimento de R$ 65 mil. Sempre célere, né? Se bobear acaba o mês e não vai ter camisa. Não pode nem dizer que é inédito porque o programa é realizado em Petrópolis desde 2009.

Contagem

E Petrópolis está há 147 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

Coral dos Anjos está de volta

Após uma pausa prolongada devido à pandemia e aos ajustes necessários, o tão aguardado espetáculo Coral dos Anjos & Amigos está de volta. Este evento tradicional retorna em grande estilo com uma minitemporada de sexta a domingo no Teatro Afonso Arinos, do Centro de Cultura Raul de Leoni. A cada dia o coro vai receber artistas convidados para dividir o palco. Os ingressos para cada dia do evento têm o valor integral de R$ 40, mas estão disponíveis a R$ 20 na compra antecipada, mediante a doação de um quilo de alimento não perecível na entrada.

E o Sehac?

A Câmara de Vereadores instituiu uma comissão especial para verificar os contratos dos serviços públicos concedido, como água, transporte e ônibus. Talvez algum poderia querer abrir uma comissão para verificar os contratos do Sehac que administra o Alcides Carneiro, as UPAs e uma penca de Unidades Básicas de Saúde. Sei lá, né?

Bueiros

Lembra que ano passado a justiça logo no final do ano deu 22 dias para que a prefeitura limpasse – e comprovasse o serviço – 15 mil bueiros da cidade? Isso como medida preventiva às enchentes. Aí ficamos pensando: e esse ano? Vai ter?

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