• Prefeitura compra R$ 22 milhões em veículos para as secretarias

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  • 13/02/2023 03:13

    Nada como R$ 250 milhões a mais na conta, fruto de aumento de repasse de ICMS. A prefeitura pode comprar R$ 22 milhões em veículos novos em um ano. São R$ 10,2 milhões para carros e utilitários – 35 carros 1.0, 05 sedãs 1.4, 21 caminhonetes e 12 utilitários. Além disso, são mais R$ 11,4 milhões de caminhões. As licitações por sistema de registro de preços acontecem dias 1° e 2 de março. Assim, as aquisições podem ser feitas ao longo de 12 meses.

    Manutenção

    Além disso, a prefeitura vai licitar R$ 100 mil para a manutenção da frota, mas apenas a da Coordenadoria de Relações Institucionais, recém assumida por Marcus São Thiago (que se espantou com o estado dos carros que estavam à disposição da secretaria) e mais R$ 250 mil para a manutenção dos carros da Defesa Civil.

    Ano novo, vida nova

    Segundo a prefeitura, o Centro Administrativo novo requer – além de R$ 3,8 milhões em mobiliário zero quilômetro – eletrodomésticos novos. Mas, a gente achou caro investir R$ 64,5 mil em 5 geladeiras, 20 micro-ondas, 20 lixeiras e 20 mesas para seis secretarias que ficarão no Hipershopping no Alto da Serra. Um micro-ondas de 27 litros está estimado, na licitação, por R$ 840, mas dá para encontrar por uns R$ 200 mais barato. Pior é a exigência de o modelo ter trava de segurança para crianças. A gente nem sabia que tinha trabalho infantil nas secretarias…

    Curso Internacional

    Petrópolis está entre as cidades fluminenses que mais recebe o intercâmbio de pesquisadores internacionais na área da saúde. Em uma troca de conhecimentos recente, a pesquisadora e cirurgiã-dentista alemã Susanne Effenberger (CHARITÉ Berlin/DMG Hamburg) esteve no campus acadêmico da UNIFASE/FMP para ministrar uma palestra sobre “Como a transiluminação auxilia na previsibilidade do resultado estético”. O evento reuniu mais de 40 profissionais da área odontológica.

    Rudá Moreira, professor do curso de Odontologia e Vera Soviero, coordenadora do curso de Odontologia, ambos da Unifase, com Susanne Effenberger, pesquisadora alemã responsável pelo Departamento de Pesquisa Clínica DMG Hamburgo, na Alemanha.

    Aluguel social

    Não sei não, gente… Capaz de não dar certo. Sobre o escândalo de servidores estarem recebendo aluguel social indevidamente, a prefeitura diz que ingressou na justiça rebatendo este levantamento feito pelo Tribunal de Contas do Estado. Segundo a prefeitura, todos que ganham até cinco salários mínimos poderiam ingressar no programa enquanto o Estado diz que o limite seria de três salários mínimos.

    Tudo pelo zap

    E a prefeitura alega que ‘conversas no whatsapp’ do grupo formado estado, prefeitura e membros da sociedade civil formalizaram este teto. Mas, gente… ‘conversas de whatsapp?’. O TCE não vai levar isso em conta, não…

    Não cola

    Fora isso, a prefeitura alega que dos 126 agentes públicos que o TCE apontou que não teriam direito ao aluguel social, 106 têm renda familiar de até 5 salários mínimos. Portanto, teriam direito ao benefício. Mas, falta ainda neste cálculo 12 que são servidores do Estado e outros 8 da prefeitura. E neste grupo de 20 pessoas tem gente com salário de R$ 14 mil mensais.  E são servidores, ou seja, tanto prefeitura quanto estado que são seus em-pre-ga-do-res têm a maior facilidade em conferir esses contracheques.

    Amamentar é trabalho

    A chegada da Coletiva Feminista, que assumiu mandato na Câmara de Vereadores personificada em uma de suas integrantes, Júlia Cassamasso, já revoluciona o modo de pensar do Clube do Bolinha que é o legislativo petropolitano. Numa de suas primeiras sessões, Julia, mandou a letra, em determinado momento defendendo políticas públicas para mulheres: ‘amamentar é trabalho’. Tinha que ver a cara de espanto dos vereadores, tipo ‘mas, é?’.

    Olha que bacana: um grupo de integrantes do Redes da Maré – ong que atua há mais de 20 anos pela garantia de direitos dos mais de 140 mil moradores da Maré, o maior conjunto de favelas do Rio de Janeiro – veio conhecer o Museu Casa do Colono.

    Comissão dos rios

    E está formalmente instituída a Comissão Especial na Câmara de Vereadores para acompanhar a situação dos rios na cidade, em especial, os gastos de desassoreamento. Além dos R$ 17,9 milhões empregados pelo Inea, Instituto Estadual do Ambiente, tem ainda R$ 7 milhões investidos pela prefeitura totalizando R$ 24 milhões que fazem o programa ser ‘o maior da história de Petrópolis’.  Fred Procópio preside a comissão e terá a companhia de Gilda Beatriz e Hingo Hammes.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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