• Prefeito diz que vai atender parte das reivindicações, mas servidores da Educação mantêm estado de greve

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  • 21/06/2018 20:31

    Os profissionais da rede municipal de Educação anunciaram nesta quinta-feira (21) que vão permanecer em estado de greve. A decisão foi tomada durante assembleia realizada no fim da tarde na sede do sindicato dos metalúrgicos, na Rua Floriano Peixoto. Na ocasião a presidente do Sindicato dos Professores (Sepe), Rose Silveira, e outros representantes da categoria se reuniram com o prefeito Bernardo Rossi para discutir as reivindicações feitas pela categoria. Segundo ela, o município se comprometeu a atender, já na próxima semana, alguns dos pedidos.

    Entre as reivindicações feitas pelos servidores está o chamamento imediato de 31 concursados, incluindo professores, cuidadores e intérpretes. Eles fazem parte dos 47 concursados que aguardam desde 2015 para atuar na rede pública. Além disso, segundo ela, haverá liberação das licenças-prêmio e serão todas concedidas no decorrer do segundo semestre. A categoria também pede abono dos dias que os profissionais paralisaram as atividades na última semana e publicação do documento de porte nas escolas e contagem dos dias de atividade interna ocorridas nos dias 1 e 2 de fevereiro para compensar os dias em que não houve aula por conta da greve dos caminhoneiros, não havendo, assim, reposição das aulas. O grupo também pede a publicação já na próxima semana do documento que autoriza o pagamento de gratificação a profissionais da categoria que atuam em unidades escolares de difícil acesso, e também do documento que garante a permanência dos profissionais nas unidades em que já atuam, sem possibilidade de remanejamento para outros locais, com o objetivo de suprir carência de pessoal em outros locais.

    Um novo encontro com o prefeito ficou agendado para o dia 6 de julho, onde serão discutidos os pleitos referentes ao dissídio, cumprimento do reajuste salarial, pagamento de triênios, chamada dos últimos concursados, e reposição das perdas nos pagamentos ocorridas ao longo de 2016, 2017 e 2018. “Se os acordos firmados, que devem passar a valer já na próxima semana, não forem cumpridos, podemos paralisar as atividades a qualquer momento por tempo indeterminado”, afirmou Rose.

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