Prefeito diz que não dará subsídio a empresas de ônibus e sindicato volta a citar demissões

O prefeito Bernardo Rossi disse em entrevista à Tribuna que não dará subsídios às empresas de ônibus da cidade. Segundo ele, todos os recursos estão sendo usados na área da saúde. As empresas e o Sindicato dos Rodoviários estão solicitando a Prefeitura aporte financeiro para manter a operação e os empregos em meio a pandemia de Covid-19, que reduziu em 75% a quantidade de usuários pagantes no sistema.

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“Todos os recursos disponíveis estão sendo usados na compra de equipamentos de proteção individual para os trabalhadores da saúde, na aquisição de insumos e outras necessidades da rede municipal de saúde”, disse o prefeito. “Não vou dar dinheiro para empresário de ônibus. Aa prioridade é manter o sistema de saúde funcionamento para atender a população”, ressaltou.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Petrópolis (Setranspetro) alega que sem ajuda financeira da Prefeitura haverá um colapso no setor e não terá como manter os empregos. Hoje são mas de mil rodoviários. Para o sindicato, a redução de 75% na quantidade de usuários inviabiliza a manutenção do serviço sem que haja aporte municipal.

“Este mês de abril os salários foram pagos, mas não há como garantir o mesmo para o mês de maio. Assim como não temos como garantir por quanto tempo mais vamos conseguir segurar os empregos”, disse a gerente da Setranspetro Carla Rivetti. “Sem qualquer ajuda do poder público fica inviável garantir qualquer coisa”, ressaltou.

No mês passado, as empresas de ônibus e o sindicato dos trabalhadores firmaram um acordo para garantir a manutenção dos empregos dos mais de dois mil rodoviários por 90 dias – até 25 de maio. O acordo foi comemorado pela categoria, mas segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Edson Oliveira, a situação pode se agravar sem uma ajuda do poder público.