• Prédio dos Correios segue fechado: não há sequer projeto de reforma

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  • 22/07/2018 11:30

    Já se passaram quase três meses que o prédio histórico onde funciona a agência central dos Correios e Telégrafos, na Rua do Imperador, no Centro, foi interditado para reformas, mas até agora a obra não foi iniciada. De acordo com a superintendência dos Correios, nem mesmo o projeto foi definido ainda. 

    A falta de manutenção no prédio é um problema que já dura alguns meses. Desde o início do ano, a Tribuna vem denunciando o péssimo estado de conservação do local, e relatando os problemas enfrentados pelos usuários, que estão sendo prejudicados com a situação.

    No telhado do salão principal as infiltrações são visíveis. Feito em chapa metálica, perdeu totalmente sua estanqueidade, tem furos e quando chove o espaço fica alagado. Fato constatado, inclusive, durante uma vistoria feita pelos técnicos do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), responsável pelo tombamento do imóvel. A área externa parece abandonada, a fachada com a tintura gasta e repleta de pichações, sujeira e até mato está nascendo entre as frestas. 

    Após a vistoria do Inepac, e constatada a falta de manutenção, a entrada principal do prédio precisou ser interditada para uma reforma estrutural. E desde o fim de abril, o atendimento aos usuários é feito no prédio anexo, que tem a entrada na Rua Epitácio Pessoa, na lateral do prédio principal. 

    Apesar do apelo do Inepac, nenhuma medida foi efetivamente tomada para que a reforma seja iniciada. Enquanto isso, um dos principais prédios históricos tombado no Centro Histórico, continua abandonado. 

    De acordo com os Correios, os detalhes sobre a reforma estrutural do prédio ainda estão em fase de definição. Em nota, a superintendência informou que a unidade encontra-se aberta e funcionando normalmente, no prédio anexo. E que ao término da reforma do prédio histórico, a agência voltará a funcionar no local original. 

    O Inepac foi consultado sobre a situação de abandono do prédio, mas até o fechamento desta matéria não obtivemos resposta. 


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