• Preço do tomate oscila entre R$ 4,9 e R$ 11,70 nos mercados da cidade

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  • 18/01/2016 06:00

    Rogerio Tosta

    Redação Tribuna


    O ensopado de batata com carne e dar cor à salada com o tomate, não tem sido uma das melhores opções da dona de casa nas últimas semanas, pois o preço dos dois alimentos aumentou muito, assim como o da cebola. Para driblar o alto preço e continuar usando esses alimentos, o consumidor precisa pesquisar, pois em Petrópolis é possível encontrar o tomate, por exemplo, a R$ 11,70 ou a R$ 4,99. Mas, como alertou o aposentado Valdir da Rocha Branco, 70 anos “é preciso tomar cuidado com os preços muito baixos. Ou estão com o prazo de validade vencendo ou a mercadoria não está muito boa”. De fato, ele tem razão, pois na pesquisa realizada pela Tribuna na sexta-feira, no supermercado Charme, o preço da batata lavada era R$ 2,99, porém, o consumidor tinha que ter muita paciência para escolher, pois a maioria apresentava uma qualidade bem inferior. Uma mostra do alto preço da batata é o custo do saco de 50kg, que conforme dados do Ceasa de Minas, no Ceasa do Rio de Janeiro estava sendo vendido a R$ 140,00 e nos demais Ceasas da região sudeste, o valor era: R$ 150,00 (MG), R$ 138,00 (SP) e R$ 147,00 (ES). No Ceasa do Rio, o quilo da batata era possível comprar por R$ 2,80 na sexta-feira, sendo que chegou a ser vendida a R$ 1,70 no dia 29 de dezembro. O preço da batata está no sobe e desce nas últimas semanas devido ao grande volume de chuva que ocorre sobre as regiões produtoras, como no Sul de Minas Gerais, cuja produção abastece o Rio e São Paulo. Os produtores estão sofrendo muitas perdas, pois a batata, devido à umidade, apodrece e perde a qualidade para o mercado. Para o aposentado Valdir Branco, tudo está muito caro e isso é consequência do fato do salário não acompanhar o aumento dos alimentos. Ele chamou atenção também para o alto custo da energia elétrica e do botijão de gás, que está em torno de R$ 60 em Petrópolis. “Em outros lugares como São José do Vale do Rio Preto, encontramos ainda o botijão entre R$ 40 e R$ 50, mas em Petrópolis está caro” comentou ele, lembrando que, com relação à energia elétrica existe um limite de economia “e quando chegamos neste limite, não temos mais como economizar."

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