• Preço da cesta básica assusta consumidores

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  • 04/07/2016 09:00

    As últimas semanas têm sido assustadoras para o consumidor e isso por causa das notícias da alta de preço do feijão e agora do arroz e do café, produtos fundamentais em todas as casas brasileiras, assim como o leite, cujo preço vem subindo deste o início do ano. Em alguns estabelecimentos, o leite longa vida pode ser comprado por R$ 5, o leite em pó Ninho por R$ 12 e o Glória por R$ 10. A causa para o aumento do preço de vários produtos, segundo especialistas, seria a queda na produção causada por questões climáticas e o custo alto da produção, neste caso o leite. 

    O consumidor, há semanas sente no bolso a alta do preço do arroz nos supermercados. Conforme notícia da Associação Brasileira de Supermercados, o preço do produto subiu 12,42%, obrigando o consumidor a pesquisar para encontrar o melhor valor. Fazendo pesquisa nas lojas ou na internet, como no Extra, é possível encontrar o quilo do arroz por R$ 2,09 (Blue Ville) ou R$ 3,55 (Qualitá). Já nos pacotes de cinco quilos, o preço vai variar conforme a marca e pode ser encontrado a R$ 10,49 (Trivial) ou R$ 15,75 (Prato Fino).

    Mas, como grande parte dos consumidores por causa da crise voltaram ao exercício de pesquisar preço, é possível encontrar o mesmo produto de outra marca por R$ 2,59 (Palmares), vendido em outros supermercados, como no Multimix. Neste estabelecimento, o pacote de cinco quilos de arroz sai a R$ 12,95 (Palmares) ou R$ 20,95 (Tio João).

    Vale ressaltar que o arroz Tio João subiu muito nos últimos meses. Em agosto do ano passado, esta marca saía a R$ 14,75 no Multimix, R$ 14,89 no Bramil, R$ 13,99 no Extra e no Celma, no mesmo período a marca mais em conta era Ouro, R$ 9,89. Em outubro de 2015, a marca Prato Fino (5kg) já apresentava um preço alto para os petropolitanos: R$ 19,90 (Celma), R$ 17,90 (Charme), R$ 16,89 (Extra), R$ 23,90(Terê Frutas) e Palmares no Multimix, R$ 11,95. Em fevereiro deste ano, entre os pre- ços e marcas de arroz de cinco quilos, destacamos: Tio João, R$ 14,90 (Extra), Palmares, R$ 12,95 (Multimix) e Barriga Cheia, R$ 11,98 (Charme).

    Outro produto que pode sofrer alta significativa nas próximas semanas é o café. A produção de 2016 já foi prejudicada pela chuvarada de maio, que derrubou muitos grãos e a chuva de junho dificultou muito a colheita em Minas e em São Paulo. No Espírito Santo, a falta de chuva prejudicou a safra. Com a redução da safra, os preços no produto sobem e com isso, o produto final nas prateleiras fica mais elevado. 

    Ao contrário de outros produtos que contam com várias marcas, no caso do café, as opções estão limitadas e em Petrópolis, a maioria dos Preço da cesta básica assusta consumidores mercados e todos os supermercados trabalham com as mesmas marcas. No Multimix, por exemplo, é possível comprar 250 gramas de café por R$ 4,19 (Pelé) e 500 gramas por R$ 8,39 (Pelé). Já no Extra o consumidor pode encontrar 250 gramas de café por R$ 4,12 (Brasileiro) e 500 gramas por R$ 5,59 (Pra Valer). No supermercado Celma, um pacote de 500 gramas sai a R$ 7,48 (Bom Dia).


    Recua venda nos supermercados

    As vendas nos supermercados registraram queda de 2,16% em maio na  comparação com abril, de acordo com índice da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em relação ao mesmo mês de 2015, houve queda de 2,13%. Os valores foram deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

    No acumulado de janeiro a maio, as vendas atingiram queda de 0,23% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em valores nominais, as vendas do setor caíram 1,39% em maio em relação ao mês anterior e, quando comparadas a maio de 2015, houve alta de 7%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 9,57%.

    Sobre a cesta com os principais produtos comprados pelo brasileiro em maio, a Abrasmercado verificou alta de 0,07%, passando R$ 465,28, em abril, para R$ 465,62 em maio. Entre as maiores altas de maio estão batata, feijão, cebola e farinha de mandioca. Já as maiores quedas foram tomate, frango, pernil e óleo de soja.

    Por regiões, a maior alta de preços foi observada no Norte (1,62%), com a cesta regional chegando a R$ 512,94. O Nordeste teve a maior queda (2,10%), atingindo o valor de R$ 404,05. Presidente do Conselho Consultivo da Abras, Sussumu Honda informou que o resultado já era esperado. Segundo ele, a expectativa do consumidor começa a melhorar, mas a atividade econômica ainda encontra dificuldades

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