Postos de combustíveis em Petrópolis já registram alta nos preços de gasolina e álcool
Na última terça-feira (28), o atual Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a volta parcial dos impostos federais, PIS/Cofins, que não eram cobrados desde maio de 2022, para a gasolina e o etanol. A partir da última quarta-feira (1º), os brasileiros já puderam perceber o aumento nos preços dos combustíveis. Em Petrópolis, o aumento chegou a R$ 0,40 em alguns postos de Itaipava.
A gasolina sofreu aumento de R$ 0,47 por litro, já o etanol de R$ 0,02. Apesar do aumento, a Petrobras anunciou redução no preço da gasolina para as distribuidoras em R$ 0,13. No entanto, em alguns postos o aumento foi muito maior do que o esperado, em São Paulo, por exemplo, o listro da gasolina chegou a R$ 8,49 – o maior valor desde agosto de 2022.
Em postos de Itaipava, o litro da gasolina comum é encontrada por R$ 6,29 e R$ 6,19. Já a aditivada varia de R$ 6,19 a R$ 6,39. Em um posto do Centro, a gasolina comum e a aditivada estão R$ 6,19 e o etanol, R$ 5,09.
Em cidades vizinhas, como Teresópolis, a gasolina comum é encontrada por R$ 5,49 e a aditivada por R$ 5,53, já o etanol é vendido por R$ 4,39. Os combustíveis nesse postos localizado na Vila Muqui aumentaram na sexta-feira (3) e mesmo com o aumento, estão relativamente mais baratos em comparação com Petrópolis.
Em um posto de Duque de Caixas, os combustíveis sofreram o aumento na quinta-feira (2) e nesta segunda (6), a gasolina comum foi encontrada por R$ 5,49, a aditivada R$ 5,59 e o etanol por R$ 4,45.
De acordo com Índice de Preços Ticket Log (IPTL), a média nacional de preços da gasolina comum é de R$ 5,645. O valor é referente a última atualização do site feita no dia 05 de março deste ano. Já a média nacional de preço do etanol é de R$ 4,403.
Consumidores sentem no bolso o aumento
André Clavery é músico e utiliza carro frequentemente. Com o aumento no preço do combustível, ele diz que sempre está abastecendo um valor a mais do que já estava acostumado. “Às vezes tem que colocar até uma reserva também. Deu uma diferença muito grande para a galera de Petrópolis”, diz.
A fim de tentar amenizar os gastos, André conta que tem optado também por abastecer com álcool que é um pouco mais em conta.
Quem sente ainda mais o impacto do aumento são os motoristas que trabalham com transporte. Gustavo Machado é motorista particular e de aplicativo. Ele conta que, em média, roda de cinco a seis mil quilômetros por mês e que, por andar bastante, rodar com gasolina pesa o bolso.
“Petrópolis e a cidade que tem a gasolina mais cara. No Rio você encontra gasolina mais barata. Às vezes a gente não consegue repassar o valor para o cliente não consegue entender e a gente toma um prejuízo com isso”, diz.
O motorista ainda complementa dizendo que quando vai à cidades que têm gasolina mais barata, ele aproveita para abastecer. “Sendo abasteço nessas cidades vizinhas, como o Rio e Três Rios, mas Petrópolis poderia ter o mesmo preço”, finaliza.