• Posição cambial líquida está em US$ 226,689 bilhões, aponta o BC

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  • 20/09/2023 15:25
    Por Thaís Barcellos / Estadão

    A posição cambial líquida do Banco Central atingiu US$ 226,689 bilhões, conforme dados divulgados nesta quarta-feira, 20, pela instituição. O montante tem como referência o dia 15 de setembro. No fim de agosto, a posição cambial líquida era de US$ 226,224 bilhões e, no final de 2022, de US$ 220,995 bilhões.

    A posição cambial líquida traduz o que está disponível para que o BC faça frente a alguma necessidade de moeda estrangeira – como fornecer liquidez ao mercado em momentos de crise, por exemplo. É considerado pelo órgão o indicador correto para medir a resistência do País a choques externos.

    A posição leva em conta as reservas internacionais, o estoque de operações de linha do BC (venda de dólares com compromisso de recompra), a posição da instituição em swap cambial e os Direitos Especiais de Saque (DES) do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI).

    As reservas internacionais atingiram US$ 342,200 bilhões em setembro, até o dia 15. Esse patamar está um pouco abaixo do nível do fim de agosto, de US$ 344,177 bilhões. Em dezembro, o montante era de US$ 324,703 bilhões, o menor patamar desde março de 2011 (US$ 317,1 bilhões).

    Bancos fecharam agosto vendidos em US$ 3,215 bilhões no câmbio à vista

    Os bancos fecharam agosto com posição vendida no câmbio à vista de US$ 3,215 bilhões, informou há pouco o Banco Central. No fim de julho, essa posição estava vendida em US$ 7,854 bilhões. O dado de agosto representa a menor posição vendida desde meados de 2018 – de US$ 1,368 bilhão em junho. Em julho e agosto daquele ano, os bancos apresentaram posição comprada no câmbio à vista.

    As instituições financeiras atuam como contrapartes em operações cambiais. Assim, quando há remessas de moeda estrangeira ao exterior, elas fornecem dólares a empresas e fundos, por exemplo, para envio. Neste caso, a “posição vendida” das instituições tende a aumentar.

    Em movimento contrário, quando há entrada de recursos no Brasil, as instituições financeiras recebem os dólares, o que reduz a “posição vendida” ou eleva a “posição comprada”.

    A posição dos bancos no mercado à vista também é alterada sempre que o BC realiza leilões de dólares. Assim, quando o BC vende moeda aos bancos, a posição vendida à vista tende a diminuir.

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