Por que sofremos?
Por que pedimos as dificuldades e as cobranças dos momentos difíceis e das tantas tramas dos enlaces da Terra?
Será pela presença da grande maioria de almas inferiores ou pela necessária exemplificação de alguns poucos?
Será por termos negado ao Mestre e às profundas belezas de toda a Criação ou por sermos membros desta universalidade alienada e confusa que se traz sob capas difusas e doentias a poderem ter uma grande oportunidade de aprenderem qual é a verdadeira mensagem e “profunda alfabetização das múltiplas naturezas”?
Por que os sofrimentos nos desapegos e nos afastamentos, nas alienações em amor ou discernimento? Por que tanta indiferença diante de irmãos mais sofredores do que nós?
Saibamos, queridos irmãos, o quanto podemos ofertar a momentos de auxílio e exemplificação, o quanto as lágrimas precisam ser mais entendidas e agasalhadas se nossos corações se sensibilizarem com o sofrimento de alguns irmãos, pois nos lembremos sempre de que todos passaram ou passarão, algum dia, por situações semelhantes, por sofrimentos aos quais gostaríamos de ter um colo a nos aconchegar, uma alma aberta a entender o sentido de nossas vidas; lembremo-nos e procuremos entender que nossa vez de prestar o grande depoimento em verdades à nossa própria consciência, será quando as luzes do planeta diminuírem em intensidade e as faíscas luminosas do surgimento dos palcos divinos se nos chegarem, trazendo-nos ao encontro de irmãos, que ficaram na largada final, quando encarnamos em busca de aprendizado e crescimento.
Sofrimentos, dores, lamentos, indiferenças e maldades demonstram, apenas, que todos estão ainda a aprender a ver a luz das verdades divinas, o olhar sereno do Mestre e as luzes augustas da Mãe Eterna que governa grande parte das estruturas de ajuda àquelas almas que se fraudaram no corpo e em espírito.
Quantas lágrimas despendidas!
Quantas noites de ilusão na materialidade ofuscante!
Quantas obliterações nos corações que, ao se encontrarem consigo mesmos, no céu das verdades, sofrem ao colocar estas mesmas verdades, antes escondidas, nos corpos ou nas ilusórias vivências!
Ó amigos e companheiros, assim como fiz parte dessa terra tão linda, assim como deixei de ver as lindas paisagens e as passagens do dia e do entardecer, assim como não me sentia vivente nessa escola da vida e sim como um pássaro que pousava em um balcão de um castelo universal, digo-lhes e peço-lhes que se mantenham alertas nestes instantes em que a vida lhes surge em verdades e belezas crescentes, pois, agora, estarão iniciando seus caminhos estelares na plena descoberta do verdadeiro mundo, da esfera, da terra prometida pelo Mestre Jesus.