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  • 21/mar 04:21

    Após a decisão do Tribunal de Justiça do Rio que manteve a Cascatinha em operação e diante de todo o caos que é o sistema de transporte público agravado também pelo desserviço prestado pela PetroIta e ainda a inoperância da prefeitura em investir em mobilidade, fica a pergunta: porque não temos uma CPI dos ônibus? Afinal de contas, tanto a Petro Ita quanto a Cascatinha tiveram seus contratos de permissionários prorrogados por mais 10 anos em 2005, sem licitação e novos processos de licitação – no caso da Cascatinha o Tribunal de Contas mandou licitar em 2021 e a empresa recorreu – precisam ser colocados na rua.

    O que mais falta?

    Os problemas de operação das empresas já eram crônicos desde antes do incêndio na garagem em maio de 2023 e pioram ainda mais depois disso, com uma série de incidentes colocando vidas em risco. Então, temos duas empresas que não conseguem mais operar, um incêndio nas garagens não solucionado, incêndio em vários ônibus nas ruas que o prefeito taxou como ‘atos terroristas’, manifestação dos usuários prejudicados, rodoviários em risco de perder o emprego e por aí vai. E ainda assim, a Câmara de Vereadores não se animou a abrir uma CPI?

    Mais um dia comum na vida do petropolitano: PetroIta quebrado na Dr. Sá Earp e um Cidade Real que não conseguiu chegar ao ponto final e ficou no caminho, na Paulo Barbosa.

    Contagem

    E Petrópolis está há 315 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

    CPTrans cala Comutran

    Havia um grupo de whatsapp entre membros do Conselho Municipal de Trânsito e o presidente da CPTrans, Thiago Damaceno, além de alguns diretores da empresa. Era ali que conselheiros encaminhavam as demandas que identificavam sobre o sistema para providências. Calaram o grupo. A desculpa oficial é que Damaceno vai se desincompatibilizar para ser candidato a vereador e que depois outro assume e retoma. Mas, não colou.

    Pânico

    Ué? Povo bateu cabeça na CPTrans depois que a gente dedurou aqui que a empresa de economia mista virou um entra e sai de políticos discutindo eleição.  Pessoal desesperou e estão tentando arrumar um pra cristo. Pior é se tiver registro de imagem das reuniões…

    Genérico

    Tanto o Climatempo quanto o Inmet anunciaram a quantidade de chuva para a região serrana entre hoje e domingo, com volume mais do que considerável para Petrópolis. O Climatempo anunciou 220 milímetros e baixou a previsão para 80mm ontem. Já o Inmet diz que pode ser mais de 100 mm. Porém, qualquer coisa além de 60mm é grave e ainda precisa levar em consideração em quanto tempo de temporal. A Defesa Civil daqui em seus boletins não divulga a milimetragem e se atém a dizer que vai chover forte. 

    Antes tarde…

    Só ontem à tarde, depois de a notícia da quantidade de chuva que vai cair entre amanhã e sábado- que pode ser de 500 mm acumulados no Estado – ter ganhado o noticiário, o prefeito gravou vídeo e convocou o Comitê de Ações Emergenciais. Estavam lá as secretarias e forças de segurança. 

    E as pessoas tão indo?

    Falando nisso, depois da chuva intensa de terça-feira, a Defesa Civil, que havia aberto dois pontos de apoio nos distritos, depois do cessar da água, desmobilizou os locais. Mas, como em outras vezes, a gente sempre fica com a pergunta sem resposta: esses pontos abrem somente depois que começou a chover e aí como faz para se dirigir a eles? Algum vereador já se interessou em saber quantas pessoas os pontos recebem? Porque até aonde a gente sabe, eles abrem e ficam vazios.

    Criada em 2004 pela empresa Carbografite e com sede em Secretário, o projeto Água  inaugurou seu Jardim das Cerejeiras, uma parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e a Associação Nikkei de Petrópolis.

    Não acaba nunca

    Em abril do ano passada, a prefeitura concluía licitação para a demolição das ruínas de 134 imóveis atingidos pelas chuvas de 2022. A previsão era que o serviço ficasse pronto em 90 dias. Eis em no início de fevereiro, dois anos após as tragédias, a prefeitura deu ordem de paralisação dos trabalhos à empresa contratada, a Petrovia, para “ajustes de teor administrativo associados ao contrato de execução”. O serviço teria sido retomado dia 26 de fevereiro. E não termina. O gasto é de R$ 3,4 milhões.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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