• População brasileira é de quase 212,6 milhões, estima IBGE

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  • 29/ago 08:54
    Por Renata Okumura / Estadão

    A população do Brasil é estimada em 212.583.750 habitantes, de acordo com novos dados divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    A estimativa, publicada no Diário Oficial da União, aponta o total de moradores de Estados e municípios até o dia 1º de julho deste ano. O crescimento é de 4,7% na comparação com os dados do ano passado. Em 2023, a estimativa apresentada foi de 203.080.756 de pessoas.

    Nos últimos anos, o Censo e as projeções populacionais do IBGE tem mostrado uma desaceleração do crescimento da quantidade de habitantes, reflexo da queda do número de filhos por mãe e do envelhecimento dos brasileiros.

    Com 45.973.194 moradores estimados, São Paulo continua sendo o Estado com maior número de habitantes.

    Veja o ranking de habitantes por Estado:

    – São Paulo – 45.973.194

    – Minas Gerais – 21.322.691

    – Rio de Janeiro – 17.219.679

    – Bahia – 14.850.513

    – Paraná – 11.824.665

    – Rio Grande do Sul – 11.229.915

    – Pernambuco – 9.539.029

    – Ceará – 9.233.656

    – Pará – 8.664.306

    – Santa Catarina – 8.058.441

    – Goiás – 7.350.483

    – Maranhão – 7.010.960

    – Amazonas – 4.281.209

    – Paraíba – 4.145.040

    – Espírito Santo – 4.102.129

    – Mato Grosso – 3.836.399

    – Rio Grande do Norte – 3.446.071

    – Piauí – 3.375.646

    – Alagoas – 3.220.104

    – Distrito Federal – 2.982.818

    – Mato Grosso do Sul – 2.901.895

    – Sergipe – 2.291.077

    – Rondônia – 1.746.227

    – Tocantins – 1.577.342

    – Acre – 880.631

    – Amapá – 802.837

    – Roraima – 716.793

    IBGE projeta fim do crescimento para 2041

    Na semana passada, projeção feita pelo IBGE apontou que a população brasileira atingirá seu ápice em 2041, quando chegar a 220.425.299 habitantes. Depois desse ano, o número de brasileiros começará a diminuir, chegando aos 199.228.708 até 2070.

    Isso significa dizer que, em menos de duas décadas, o Brasil já terá um crescimento negativo; ou seja, o número de mortes será maior que o de nascimentos e a população terá um envelhecimento ainda mais acelerado.

    Este fato evidencia a tendência do fim do chamado bônus demográfico (quando a proporção de jovens, a população economicamente ativa, é maior do que a de idosos e crianças, elevando as chances do País elevar o seu PIB).

    O período de bônus demográfico se iniciou há cerca de 50 anos e já começa a perder seus efeitos antes mesmo de 2030, quando a maior parcela da população já será de idosos, aumentando a pressão sobre os gastos em saúde e previdência social.

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