• Ponto eletrônico e o vereador afastado

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 19/06/2017 18:40

    Por causa de uma ação judicial, movida pelo Ministério Público Estadual (MPE), a Câmara Municipal instituiu o ponto eletrônico para todos os servidores, concursados e comissionados, inclusive os assessores de gabinete.

    Com esta medida, todos os servidores da Câmara, principalmente os de gabinete, deixam de ser meros agentes políticos ou cabos eleitorais contratados e pagos com dinheiro público, mas passam a trabalhar na Câmara, cumprindo horário, como qualquer trabalhador.

    Se de um lado a Câmara busca atender uma ação do MPE, de outro, deixa a desejar, pois não tem nenhum gesto no sentido de reduzir o número de assessores dos gabinetes e muito menos uma atitude sobre a situação do vereador Sebastião Silva, que está afastado da Câmara por decisão judicial, mais continua recebendo salário como se estivesse atuando.

    O mais estranho nesta história é que nenhum vereador fala publicamente sobre ao assunto, o que leva a crer que todos estão de acordo com o que está acontecendo no legislativo municipal.

    Com esta atitude, o que nos leva a acreditar que, a Câmara Municipal, assim como a Câmara dos Deputados e o Senado, atuam para se proteger. Com isso, o legislativo municipal se distancia da vontade popular que deseja uma política séria e voltada para o bem comum. 


    Veja mais www.rogeriotosta.com.br


    Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Jornal Tribuna de Petrópolis.



    Últimas