• Policial é baleado na BR-040 e está em estado grave

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  • 14/08/2016 08:00

    Mais uma pessoa foi vítima da violência na rodovia BR-040. Por volta das 6h30 de ontem, o Policial Rodoviário Federal (PRF) Marzio Deon Resende, de 56 anos, foi baleado na Rodovia Washington Luiz, no acesso à Avenida Brasil, próximo ao Trevo das Missões. Ele estava saindo do serviço e indo para casa para comemorar o aniversário, quando foi atingido por quatro tiros. Marzio foi socorrido e encaminhado para o Hospital Getúlio Vargas, no bairro da Penha. Segundo informações enviadas pela PRF, ele teve trauma de cervical, tórax, abdômen e será submetido a cirurgia. A Polícia acredita que os disparos tiveram como objetivo, uma tentativa de assalto. 

    A ocorrência traz à tona a questão da insegurança na rodovia, que é motivo de preocupação para milhares de petropolitanos que utilizam a estrada diariamente. Só este ano, duas pessoas foram vítimas da violência na BR-040. A primeira foi o Frei Antônio Moser, em março deste ano. O religioso foi abordado na altura do KM 107, sentido Rio, por dois homens que estavam em uma moto por volta das 6h10 daquele dia. Na ocasião, o motociclista orientou que parasse o carro, mas ele não atendeu às ordens do bandido, que realizou os disparos. O Frei morreu na hora. O crime causou grande comoção na cidade. 

    Pouco tempo depois, a vítima foi a jovem petropolitana Ana Beatriz, de 17 anos. No mês do Dia das Mães, maio, ela estava vindo fazer uma surpresa para a mãe, mas não chegou na cidade. Ela estava na Linha Amarela, com o padrasto, no banco carona do automóvel, quando ele tentou furar um bloqueio de bandidos, que fizeram os disparos. A jovem também morreu na hora. 

    Tanto as mortes do Frei e da adolescente, quanto os disparos contra o policial rodoviário são preocupantes, uma vez que a BR-040 é o caminho de milhares de petropolitanos que estudam ou trabalham no Rio. Além disso, essa insegurança na rodovia afeta diretamente a economia da cidade, levando-se em conta que os próprios cariocas acabam deixando de sair na sexta-feira à noite para vir à Cidade Imperial. Com isso, os meios de hospedagem perdem uma diária na ocupação, já que esse público opta por vir no sábado de manhã e retorna ao Rio no domingo após o almoço. 

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