Policiais da 106ª DP prendem capitão da PM por homicídio qualificado
Na manhã deste sábado (21), policiais civis da 106ª DP (Itaipava) cumpriram um mandado de prisão preventiva em desfavor do Capitão da PMERJ Francisco K. em virtude de um homicídio qualificado e uma tentativa de homicídio. Apesar disso, de acordo com o advogado Paulo Furchi, a prisão preventiva foi uma ação desmedida.
Ainda de acordo com ele, Francisco K. foi ouvido em sede policial na época do crime, e nunca mais prestou depoimento sobre o caso. Diante disso, o advogado tomará as medidas judiciais cabíveis para reverter a decisão da prisão preventiva. “Não existe nenhuma prova que comprove a autoria do crime por parte do meu cliente. Muito pelo contrário, temos evidências de que ele não poderia ser o autor do homicídio, e da tentativa de homicídio”, afirmou.
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O crime ocorreu o dia 6 de agosto de 2009, às 20h30, na Rua Álvaro Machado, no São Sebastião. Na ocasião, Francisco K. disparou diversas vezes, com uma pistola calibre 38, contra Fernando Vacaldi Rabelo e Eugênio Moisés Lopes Filho.
Os tiros atingiram fatalmente Eugênio Moisés Lopes Filho, que faleceu dezessete dias após o crime, em decorrência dos ferimentos. O alvo principal do policial era Fernando Vacaldi, que também foi atingido por um disparo nas costas e um na mão. Apesar dos ferimentos a vítima não morreu.
Dez anos após o crime, foi feita a exumação do corpo de Eugênio, e realizadas diversas diligências imprescindíveis para a resolução do caso, que de acordo com a Polícia Civil corroboraram integralmente todo o acervo probatório produzido à época do fato.
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Ainda de acordo com a investigação, o crime ocorreu por motivo fútil, após uma discussão em uma casa noturna, poucos meses antes, envolvendo o policial e Fernando, a vítima sobrevivente. Francisco ficou irritado por ter sido repreendido por Fernando, que era segurança do estabelecimento na época. De imediato o acusado ameaçou a vítima e a aguardou do lado de fora do local para se vingar. No entanto, Fernando conseguiu sair do estabelecimento sem ser notado.
Duas semanas após a discussão, Francisco tentou matar Fernando novamente, quando ele chegava em casa. Apesar disso, os disparos atingiram Eugênio, que era vizinho de Fernando, e morreu dias após o crime.