• Polícia prende quadrilha de sequestradores; advogado de Perdizes foi uma das vítimas do grupo

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  • 25/mar 17:02
    Por José Maria Tomazela / Estadão

    A Polícia Civil de São Paulo prendeu, nesta terça-feira, 25, sete suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em sequestros que agia em bairros nobres de São Paulo. Entre os detidos, estão suspeitos do sequestro de um advogado, na região de Perdizes, na capital. As prisões foram autorizadas pela Justiça a pedido da 3ª Delegacia Antissequestro (DAS).

    Os suspeitos vão responder pelos crimes de sequestro e extorsão. Eles não tiveram os nomes divulgados, o que impossibilitou o contato com suas defesas.

    A investigação sobre a ação da quadrilha teve início após o sequestro do advogado, no dia 11 de novembro do ano passado. Ele chegava em casa em um carro de luxo quando foi abordado pelos criminosos. Durante o período em que permaneceu em cárcere privado, em uma área de mata, os criminosos fizeram transações usando o celular da vítima.

    Eles também exigiram que o irmão do advogado pagasse o resgate. O prejuízo, na época, foi de mais de R$ 50 mil. A vítima foi liberada, após mais de cinco horas de cativeiro, no km 45 da rodovia Raposo Tavares, em Vargem Grande Paulista. O automóvel do advogado foi localizado quase um mês depois, em Cotia, na mesma região.

    As investigações apontaram a existência de uma rede de sequestradores agindo na região.

    Com análise de câmeras de segurança, resultados da perícia e outras ações policiais que levaram à identificação dos integrantes da quadrilha, a Justiça expediu os mandados de prisão.

    Dos sete presos, cinco tiveram participação no sequestro do advogado de Perdizes.

    Os mandados de busca, apreensão e prisão foram cumpridos na capital e nas cidades de Cotia, Itapevi, Osasco e Taboão da Serra. Os investigados devem responder pelos crimes de sequestro e extorsão.

    Além da DAS, policiais do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), do Grupo Especial de Reação (GER) e do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) participaram da operação.

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