• Polícia faz operação no Complexo da Penha, no Rio, contra integrantes do Comando Vermelho

  • 03/dez 13:01
    Por Renata Okumura / Estadão

    Policiais civis e militares deflagraram uma operação no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro, contra traficantes envolvidos em roubos de cargas. A ação realizada nesta terça-feira, 3, tem como objetivo cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra integrantes do Comando Vermelho (CV).

    A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), por meio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), a Polícia Militar e o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, atuam na região. No total, 900 policiais civis e militares participam da ação, além de quatro aeronaves. Outras unidades também participam da operação.

    “A operação integrada tem como objetivo cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra traficantes do Comando Vermelho responsáveis, entre outros crimes, por ordenar roubos de veículos e de cargas para financiar a “caixinha” da organização criminosa, o que viabiliza a compra de armamento, munição e o pagamento de uma “mesada” aos parentes de integrantes presos da facção e de lideranças do grupo”, disse a Polícia Militar do Rio de Janeiro.

    Segundo as investigações, é do Complexo da Penha de onde partem as ordens para as disputas entre rivais em busca de expandir territórios.

    A Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro participa das ações com equipes de sua Subsecretaria de Inteligência, do Comando de Operações Especiais (COE) – BOPE, BPChq, BAC e GAM -, da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) e de 13 batalhões de área da corporação.

    Policiais civis do Pará e do Ceará também atuam na ação. As investigações revelaram a forte migração de lideranças criminosas desses Estados para o Rio de Janeiro, sendo que a maioria delas está escondida no Complexo da Penha, que se tornou uma base operacional do Comando Vermelho.

    Por meio das redes sociais, internautas relatam pânico por parte dos moradores, assim como ocorrência de pessoas feridas. A polícia não confirmou.

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