• Polícia Civil prende na Pavuna ex-perito envolvido no escândalo do ITBI em Petrópolis

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  • 21/06/2016 16:38

    Os investigadores da Polícia Civil prenderam na manhã de ontem um dos envolvidos no escândalo do 11º ofício de Petrópolis, que aconteceu em 2001, quando houve fraude em processos de transação imobiliária, do qual incide o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). Na época, o homem, de 40 anos, trabalhava como perito e contador da tabeliã Francisca Muniz Borges, que causou um rombo de aproximadamente R$ 1,5 milhão nos cofres públicos do município. Ela responde a mais de 100 processos criminais e cíveis, distribuídos nas 1ª e 2ª varas criminais, mas ainda não foi condenada e também não mora mais na cidade. 

    Já o ex-perito foi condenado em 23 de agosto de 2012 a 4 anos e 6 meses de regime fechado pelo juiz Carlos André Spielmann que, na época, era da 1ª Vara Criminal. O homem, que é formado em Administração, ou seja, tem curso superior, foi encontrado pela equipe do Setor de Homicídios por volta das 5h de ontem, na Pavuna, onde vivia em uma mansão. O suspeito era considerado foragido há quatro anos – desde sua condenação. Ele foi levado pelos policiais para a 105ª Delegacia de Polícia, no Retiro, e será encaminhado na manhã de hoje para o sistema penitenciário em Bangu. 

    O caso teve grande repercussão na época. Renato Rabelo, chefe do setor de Homicídios da 105ªDP, contou que a investigação começou 15 anos atrás, por meio do Grupo de Apoio à Promotoria (GAP), do Ministério Público Federal (MPF), com a promotora da 2ª Vara Criminal Lucia Winter que, atualmente, trabalha em São João de Meriti. Segundo ele, a prefeitura só ficou sabendo do ocorrido quando foi citada pelo MPF. Foi então que o governo começou a chamar e intimar as pessoas que tinham débitos e descobriu que elas já haviam feito os pagamentos direto à tabeliã, que não repassou a verba. 

    Renato explicou ainda que há cerca de 20 dias verificou que o suspeito estava residindo na região da Pavuna, onde foi encontrado na Rua Palas. Além do chefe do setor de Homicídios, participaram da prisão os policiais, Pedro Azzi, Ricardo Freitas e Denise Klein. 

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