• Pokemon Go invade o Centro Histórico de Petrópolis

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  • 04/08/2016 19:00

    Um fenômeno que já conquistou moradores de diversos países mundo afora invadiu hoje o Centro Histórico de Petrópolis. Dezenas de jovens ocuparam os principais pontos turísticos da cidade como Museu Imperial e a Praça da Liberdade, em busca dos monstrinhos e das pokebolas, que são usadas para capturá-los. O game da Niantic já virou febre no mundo inteiro e promete fazer sucesso também por aqui. Os jovens comentaram que já chegaram até a fazer amigos com o jogo. É possível, por exemplo, pegar pokemons pelas Ruas 16 de Março, do Imperador, da Imperatriz. Porém, alguns estudantes que baixaram o game, confessaram estar assustados com a realidade virtual e o comportamento dos jogadores e disseram que a invenção é revolucionária. 

    No início da tarde, as estudantes N.G. e J.G., ambas de 17 anos, estavam na frente do antigo prédio do Banco do Brasil, na esquina entre a Rua Alencar Lima e a Rua do Imperador, onde funciona um pokéstop, lugar onde é possível recarregar as pokebolas. Elas contaram ainda que encontraram vários pokemons no Centro da cidade. 

    Os lugares mais disputados pelos jovens foram a Rua 16 de Março e áreas verdes, onde existe uma maior quantidade de criaturas. Foi comum identificar grupos espalhados por todos os cantos. Quem ainda não tinha baixado o aplicativo, estava ansioso para começar a jogar. Este foi o caso do estudante Charles de Freitas,de 18 anos, morador do Quitandinha, que tentou baixar o jogo no celular da tia. “Vi que está em todas as redes sociais e também quero jogar”, declarou. 

    Já a estudante de Letras, Laura Fadini, de 19 anos, contou que achou o game interessante e disse que conseguiu capturar muitos pokémons no Quitandinha, bairro onde mora. Ela acredita que o sucesso alcançado em outros países também vai acontecer por aqui. “Com certeza vai ser febre”, disse ela, que estava ansiosa pela chegada do aplicativo. 

    Na frente do Colégio Pedro II, um trio de meninos e estudantes também se divertiam capturando os monstrinhos. Um deles disse que achou o jogo interessante, mas um pouco assustador. “As pessoas estão saindo de casa só por causa disso, ou seja, com um propósito eletrônico e não de ir curtir o dia, o sol”, comentou. Além disso, comentou que muitas das pessoas dessa geração – na faixa dos 15 anos, estão interessadas na novidade porque é algo que remete a infância. “É algo que nos traz um sentimento de nostalgia”, contou. O trio revelou que fizeram amigos durante o caminho, que pediram dicas sobre o jogo, e locais onde estavam localizados os pokémons. 

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