• Pode passar de R$ 160 milhões retroativos de 1/3 de planejamento das aulas devido aos professores desde 2011

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  • 20/10/2021 02:21

    É mais um baque nas contas da prefeitura – não que estejamos achando que não deve ser pago. Porém, o que não é ajustado a tempo e a hora e empurra-se com a barriga, acaba saindo caro aos cofres públicos. Conta de quem entende do riscado diz que passa de R$ 160 milhões o que a prefeitura deve, considerando retroativos desde 2011, em relação à lei de 1/3 para os professores. É referente à reserva de 1/3 do tempo gasto pelo professor para o planejamento das aulas. E se o professor não teve esse tempo respeitado e acabou dando aula vai ser indenizado em dinheiro…

    Pânico

    O juiz da 4ª Vara Cível, Jorge Luiz Martins, determinou que a Prefeitura promova a adequação da carga horária dos professores e cumpra a lei. Também estabeleceu em sua decisão a uma ação coletiva proposta pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), que a prefeitura apresente os cálculos do que é devido aos professores. Isso já deixou de cabelos em pé as cabeças coroadas da Educação e do Gabinete do prefeito interino Hingo Hammes.  

    Só melhora

    Vai ser um desgaste e tanto para o interino Hingo Hammes e os vereadores que vivem falando “é um de nós lá na prefeitura”. A saia justa se dá porque não há dinheiro e a prefeitura vai ter que tentar algum acordo de parcelamento. E vamos considerar que ainda tem o reajuste de 6,2%, que resultou em R$ 150 milhões devidos desde 2017 para todos os servidores, que Hammes disse que iria parcelar em 10 anos e que, agora, quer transformar em precatórios a serem pagos a perder de vista…

    Pernada em outro

    A ida do professor Leandro Azevedo para o Solidariedade, sacramentada ontem, não seria uma pernada em Paulo Mustrangi? Afinal, Mustrangi se filiou ao Solidariedade para ser vice de Rubens Bomtempo – e foram a chapa mais votada, mas que não levou – na eleição 2020… E Mustrangi não se aposentou, não…

    Feitiço contra o feiticeiro

    E haveria espaço para duas, digamos, potências (como a gente é bacana, não?), no Solidariedade, que seriam Leandro e Mustrangi? O que se especula também é que Bomtempo poderia apoiar Hingo Hammes em uma eleição suplementar e o professor Leandro ficar para a eleição a deputado federal. Seria mais uma pernada no professor ou uma pernada no deputado federal Hugo Leal? Cartas para a redação!

    A internet não perdoa: já tem meme da pernada de Leandro Azevedo em Hugo Leal…

    Natal Imperial do Sesc

    E a equipe do Sesc foi verificar o Parque de Exposições, em Itaipava, para levar para lá também a programação de Natal que a entidade traz a Petrópolis há alguns anos para o Palácio Quitandinha.  Talvez seja a salvação da lavoura para a prefeitura que ficará em maus lençóis para organizar o Natal Imperial com uma licitação que inicia um mês antes do início dos festejos…

    Contagem         

    Petrópolis está há 293 dias sem prefeito eleito pelo povo.

    Tranquilão

    O secretário de Educação, José Luiz Lima, participou ontem com o interino Hingo Hammes de uma reunião com representantes de escolas particulares. Mas não era o Psol/Sepe que dizia que as escolas particulares estavam fazendo lobby pra voltar com aula presencial antes da hora colocando em risco os professores?

    Até que enfim

    Pelo menos alguém ouviu a gente e se mexeu para tentar manter o efetivo – ao menos o atual – no nosso Batalhão da PM. O deputado estadual Marcus Vinicius, ex-Neskau, apresentou indicação para que sejam remanejados 50 policiais para cá, afinal, é o número de aposentadorias previstas para os próximos meses que vão desfalcar o 26º BPM.

    Árvore de Natal

    Da série: “Ué, então o Bê tinha razão?”: para o Natal Imperial deste ano, que pode chegar a R$ 6 milhões, a gestão interina de Hingo Hammes também pretende instalar uma árvore de Natal de 34 metros ali na Praça da Liberdade.

    Escuridão

    Você confere aqui nas páginas de Cidade que um novo decreto, em vigor desde o dia 18, ‘prorroga’ até o dia 03 de novembro as medidas restritivas em Petrópolis. E, de novo, o setor de eventos não teve nenhuma luz.  O decreto proíbe boates e danceterias, mas rolam solto os ‘bailinhos’ nos clubes, por exemplo.

    Cheio de manha

    O novo decreto também não é objetivo, marotamente, como os anteriores e suprimiu o distanciamento de 1,5 metro entre as pessoas em ‘eventos’, mas isso nem era fiscalizado. E que ‘eventos’ seriam esses? Falta clareza nestas determinações porque – e longe da gente advogar em favor do pagode no parque sem autorização – já teve evento no Parque de Exposições. De ‘pequeno’ porte, mas teve.

    Um registro de José Renato Lisboa Cordeiro das obras que avançam na Catedral de São Pedro de Alcântara, padroeiro de nossa cidade celebrado ontem.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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