• PMI de serviços do Brasil sobe a 56,3 em novembro, diz S&P; PMI composto cai a 53,5

  • 04/dez 11:34
    Por Gabriela Jucá / Estadão

    O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) sobre a atividade do setor de serviços do Brasil subiu para 56,3 pontos em novembro, após 56,2 em outubro, de acordo com dados divulgados pela S&P Global nesta quarta-feira, 4.

    Os participantes da pesquisa que relataram aumento da atividade citaram demanda positiva dos clientes e conquistas de novos negócios. No entanto, o ritmo mais lento de crescimento em novos pedidos limitou uma expansão mais expressiva da atividade de serviços no País.

    “Embora os resultados do PMI de novembro tenham indicado uma moderação no crescimento do setor de serviços do Brasil, eles também revelaram expansões robustas na captação de novos negócios e na atividade de serviços”, afirma Pollyanna De Lima, diretora Associada Econômica da S&P Global Market Intelligence, em relatório. “Notavelmente, esses aumentos superaram aqueles vistos no setor industrial, o que é um bom prognóstico para o desempenho econômico como um todo no quarto trimestre”, detalha.

    A S&P afirma que considerações de custos impediram várias empresas de realizar novas contratações em novembro, com destaque para a diminuição nos segmentos de Serviços ao Consumidor e Imóveis e Serviços Comerciais. Em relação à confiança nos negócios, foi observada uma recuperação nesta leitura, atrelada a expectativas de que a demanda dos clientes permaneceria favorável e as condições econômicas se fortaleceriam.

    PMI Composto

    A S&P Global também reportou que o PMI composto, que mede a atividade industrial de serviços, caiu de 55,9 pontos em outubro para 53,5 pontos em novembro.

    A queda é atrelada a um crescimento mais lento – ainda que acentuado – no volume de novos pedidos agregados. “O setor de serviços liderou o aumento, embora tenha vivenciado uma expansão mais branda nas vendas”, destaca, em relatório.

    A S&P ainda pontua que o emprego aumentou a uma taxa discreta, a segunda mais lenta em quase um ano. Além disso, ressalta, também foram registrados aumentos mais lentos nos custos de insumo e preços cobrados na atividade de serviços em todo o setor privado do Brasil.

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