• Pilotos da Stock Car pintam carros com cores da Ucrânia e pedem fim da guerra

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  • 18/03/2022 13:12
    Por Estadão

    Dois pilotos brasileiros decidiram se manifestar em meio à invasão da Ucrânia pela Rússia. Na etapa de Goiânia da Stock Car, que acontece neste fim de semana, Bruno Baptista e Beto Monteiro colocaram as cores da bandeira ucraniana em seus carros como forma de homenagear o país do leste europeu que está tendo o seu território invadido.

    Aos 24 anos, Bruno Baptista é um dos destaques da nova geração na maior categoria do automobilismo nacional. O piloto, que está na Stock Car desde 2018, decidiu que era o momento de se manifestar ao ver o conflito entre Ucrânia e Rússia perdurar. Já são mais de 20 dias de ataque.

    “Não dá mesmo para ficar parado em um momento em que a guerra se alastra, faz muitos civis virarem fugitivos, como ocorre com vários esportistas brasileiros que estão ainda por lá, dificulta a economia de diversos países e continua sendo uma ameaça para um novo confronto mundial”, afirmou.

    Além de ter as cores da bandeira da Ucrânia em seu carro, Bruno Baptista irá participar dos treinos e das corridas, no Autódromo de Goiânia, com a frase “Stop the War” escrita na lateral do carro. “Resolvi homenagear os ucranianos e os demais civis de outros países que estão sofrendo por lá, correndo com a bandeira da Ucrânia e pedindo o fim dessa guerra sem sentido”, disse.

    Mas não é apenas ele que vai entrar na pista com o amarelo e azul da bandeira da Ucrânia. Beto Monteiro também preparou uma homenagem aos ucranianos na corrida de Goiânia. O pernambucano da Scuderia Chiarelli vai levar consigo o desenho de uma flor, seguido da frase: “No War”. Além disso, o carro ganhou duas listas (azul e amarela), que começa na parte dianteira, passa pelo teto e termina no aerofólio traseiro.

    “A ideia foi do dono da equipe. Ele entrou em contato comigo e perguntou se eu me interessava em aproveitar o espaço do carro para tentar fazer as pessoas enxergarem o quão errado está sendo esse momento na Ucrânia e eu topei na hora. Para mim, ainda é uma forma de protesto. Não podemos ter uma guerra em 2022, é uma das coisas mais absurdas do mundo”, afirmou o piloto.

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