• Pets também podem desenvolver labirintite: entenda os sintomas

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  • 03/05/2018 16:50

    Se o seu pet tem apresentado sinais de tontura, falta de coordenação e desequilíbrio, é melhor ficar atento, ele pode estar com labirintite. Assim como nos humanos, este distúrbio auditivo também pode acometer cães e gatos, o termo veterinário usado é síndrome vestibular. Apesar de não ter como prevenir, algumas alternativas complementares de tratamento são bastante eficazes no combate a doença. 

    De acordo com o médico veterinário Cláudio Avelar, que atende na Clínica Amigo Bicho, o labirinto é parte de um órgão complexo que fica dentro do sistema vestibular, e é responsável pelo equilíbrio, postura e orientação do corpo, está localizado no ouvido interno. “A causa mais comum é uma infecção do ouvido interno. O cachorro assume uma postura anormal, a cabeça fica pendula para o lado afetado. Tontura, falta de coordenação e desequilíbrio são evidentes. O animal assume uma postura de andar em círculos, inclina a cabeça para o lado afetado e pode apresentar rotação dos olhos, esse reflexo chama-se nistagmo. Alguns animais apresentam vômito”, explica.

    O médico explica que para chegar ao diagnóstico e descobrir se o problema é na região periférica ou central, é necessário fazer um exame clínico detalhado e um exame neurológico completo. É importante destacar que os animais afetados pela doença podem ter um histórico de cinomose, otite, administração de fármacos inadequadamente, entre outros. De acordo com especialista, na lesão periférica são encontradas as lesões que comprometem os receptores vestibulares situados na orelha interna e nervo vestibular. 

    Os fatores causadores da síndrome periférica, podem estar associados a doenças de lyme, febre maculosa das montanhas, ou doença hepática, já que esses conjuntos de sinais são denominados como síndromes, e são secundários a uma doença ou lesão. Já da síndrome central, pode ser secundária a traumas, tumores ou deficiência nutricional, e é mais frequente em felinos. 

    Mas o médico veterinário explica que além de ser um processo inflamatório que envolve a porção externa do ouvido, também conhecida como otite, existem outras causas para a labirintite nos animais, que são traumas, corpos estranhos, intoxicação e doenças como cinomose e hipertiroidismo. 

    O tratamento é feito com medicamentos, e pode durar até 60 dias. São usados antieméticos, antivertiginosos e muitas vezes anti-inflamatórios. Não é possível prevenir e os animais diagnosticados com o problema devem manter uma vida saudável, alimentação de qualidade e exercícios físicos periódicos. 

    O médico veterinário especializado em acupuntura Antônio Carlos Ferreira, explica que além dos medicamentos, o tutor pode optar por um tratamento complementar e que apresenta resultados bastante eficazes, a acupuntura. “A terapia milenar chinesa também pode ser utilizadas em animais de estimação e no caso da labirintite, com 2 a 3 sessões semanais, já é possível ver melhoras com duas semanas de aplicação”, disse. 

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