• Petropolitanos ignoram apelos do governo municipal por isolamento social e lotam as ruas

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  • 07/04/2020 11:48

    O pedido foi claro: o momento é de permanecer em casa com o objetivo de frear a disseminação da COVID-19. Mesmo assim, o que se percebe, hoje, em alguns locais da cidade é exatamente o contrário. Nas principais ruas do Centro da cidade e também nos bairros, podem-se avistar aglomerações em estabelecimentos comerciais como farmácias, supermercados, bancos e padarias, entre outros. Em sua maioria, idosos, sozinhos, parecendo não perceber a gravidade da atual situação.

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    “Já pedimos, fizemos campanhas, informamos e aconselhamos, mas não podemos prender as pessoas em casa. A cidade está se preparando e se estruturando para lidar com os casos de contaminação da melhor maneira possível, mas precisamos evitar a disseminação em massa para que nossas unidades hospitalares sejam capazes de atender a todos. Precisamos de ajuda por parte da população e para isso basta que as pessoas permaneçam em casa”, afirmou o prefeito Bernardo Rossi.

    Algumas lojas ainda insistem em manter o atendimento aos clientes, mesmo após a determinação, por decreto municipal, proibindo a ação, o que dificulta ainda mais o isolamento e atrai pessoas às ruas. Comerciantes baixaram as portas, mas fazem as vendas do lado de fora das lojas buscando as mercadorias e fazendo um verdadeiro entra e sai dos estabelecimentos. Na última semana, várias lojas que foram alvo da fiscalização do Procon e SSOP, tiveram suas portas fechadas na cidade.

    Na opinião dos médicos que atuam na linha de frente das unidades de saúde, um perigo real e que pode trazer o colapso do sistema de saúde à Petrópolis. “Descumprir o isolamento social é um dos maiores erros cometidos pelas pessoas. Entendemos os problemas e prejuízos de todos, mas precisamos zelar pelo bem-estar geral. Se as pessoas insistirem em permanecer nas ruas o vírus vai circular com força total e diversos casos vão aparecer ao mesmo tempo na cidade, causando diversos problemas. Os petropolitanos devem se conscientizar o mais depressa possível”, afirmou o médico infectologista, José Henrique Castrioto.

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