• Petropolitano que vive na Itália conta detalhes sobre situação do país após chegada do Coronavírus

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  • 27/02/2020 17:19

    Um do países mais atingidos pelo coronavírus, a Itália vem traçando estratégias para garantir a segurança de sua população. Com mais de 500 casos confirmados e 14 mortes até a manhã desta quinta-feira, quem vive no local está tendo que lidar com a preocupação e mudanças em relação a alguns dos hábitos comuns no dia-a-dia dos moradores da região. 

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    O fotógrafo petropolitano Andrei Sabatini vive há dois anos em Brescia, que fica na Região da Lombardia, um dos pontos onde há a maior parte dos casos da doença. Ele contou à Tribuna de Petrópolis sobre como tem sido a rotina no local, após surgimento do coronavírus por lá. 

     

    “Quando os casos começaram a aumentar, o governo tomou medidas preventivas que alteraram o dia-a-dia da população. Meu filho tem quatro anos e não está podendo ir à escola neste período. Para evitar contato e aglomerações de crianças e adolescentes, eles fecharam as unidades até o dia primeiro de março, sendo que pode haver uma prorrogação”, contou. 

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    De acordo com Andrei, até esta quarta-feira (26), bares e restaurantes estavam funcionando com tempo reduzido, o que já foi normalizado. “As igrejas também não estão tendo suas reuniões físicas. Estão funcionando apenas por encontros via internet com transmissões pelas redes sociais. O nosso dia a dia mudou um pouco”. 

    Segundo ele, protocolos também foram passados pelo governo italiano, para que a população tenha prudência com questões como lavar as mãos e evitar contato físico. “No início as pessoas ficaram com um pouco de pânico, correram em busca de mercados pra estocar comida, com medo da distribuição nesses locais acabar. Mas isso foi controlado e as coisas estão de certa forma seguindo para a normalidade”, finaliza.

     

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