
Petropolitano participa da “Patagonia Run”, principal circuito de corridas de montanha da América Latina
O petropolitano Giovani Garcia participou, na última quinta-feira (10), da “Patagonia Run”, em San Martín de Los Andes, na Argentina, e completou os 42km nas montanhas da Patagônia, com 2.500 de altimetria. A maratona é o principal circuito de corridas de montanha da América Latina e a mais temida das Américas, devido ao seu grau de dificuldade.
Renomado fotógrafo petropolitano, Giovani conta que há mais ou menos sete meses começou na corrida e que precisava de uma meta para se manter firme no esporte. Foi aí que, por curiosidade, iniciou algumas pesquisas na internet sobre provas de corrida mais desafiadoras. “Entre outras, eu encontrei a Patagonia Run. Ela é apelidada de ‘a mais temida’ por ter um grau de dificuldade muito grande, tem uma altimetria de 2.500, além do frio, e podendo chover ou nevar a qualquer hora. E como adoro um desafio, eu fiz a inscrição”, contou.



Fotos: Arquivo Pessoal
Com uma intensa rotina de preparação para a maratona, Giovani contou com a assessoria da ATP multiesportes. O treinamento, realizado em quase todos os finais de semana que antecederam a competição, contou com corrida, preparação física e dieta específica.
“Para quem correu seu 1º km alguns meses atrás, me via treinando por muitos quilômetros todas as semanas. Por ser uma maratona de montanha, tornava ainda mais difícil, pois era adicionado subidas no treino, [além de] fazer bate e volta da Praça de Corrêas ao Morro do Açu. Era toda a semana”, explicou.
Ele conta ainda que acabou tendo uma torção no pé, no dia anterior à corrida, quando foi até o local de largada da maratona, e que isso quase o tirou da competição. Mesmo diante dos desafios, ele manteve o foco e completou a maratona.


Fotos: Arquivo Pessoal
“A largada foi na chuva e quando chegamos no ponto mais alto da prova, pegamos neve e vento muito forte. Mesmo equipado, senti muito frio nas mãos, a dor no pé começou no km 5 e foi até o final, doendo bastante. Coloquei na cabeça que não iria desistir e iria até o final. O lugar é absurdamente lindo, e perigoso ao mesmo tempo. Nessas sete horas de corrida, você consegue fazer uma auto terapia, pensar na vida e ter a certeza que se você deseja fazer alguma coisa, você consegue”, refletiu Giovani.
Projetos futuros
Após sua participação na “Patagonia Run”, Giovani já pensa em novos projetos e desafios dentro da corrida. “Esse tipo de prova transforma nossa cabeça e faz você acreditar que pode qualquer coisa se tiver foco. Muita coisa foi desbloqueada e agora só preciso identificar o próximo desafio”, finalizou.
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