Petrópolis vai passar um ano em estado de calamidade pública
Muito mais em função do temor de novas chuvas, já a partir de outubro, do que a conclusão de obras, o prefeito Rubens Bomtempo prorrogou por mais seis meses o estado de calamidade pública que segue até março. Agora, ele precisa ser confirmado pelo governo federal, via Defesa Civil nacional. O teor do decreto, que é de 13 de setembro, mas somente ontem foi colocado no ar no portal da transparência, deixa claro que o medo maior é que as chuvas de verão cheguem na primavera, que começa hoje, e que atinjam locais já castigados e que ainda não receberam obras estruturais. Em estado de calamidade pública seria mais rápido agir em socorro nestas localidades.
Obras seguem
A parte que fala que o decreto garante as obras realizadas pelo Governo do Estado que precisam de mais tempo é só historinha mesmo. As obras, iniciadas mesmo que de forma emergencial, não seriam paralisadas sem que estivéssemos em um estado de calamidade. Elas não estão vinculadas ao prazo do estado emergencial. Porém, com a dilatação do estado de calamidade, a prefeitura quer garantir celeridade para compra de comida e contratação de pessoal e equipamentos. A prefeitura fala também em realizar campanha de arrecadação de recursos junto à população.
Eleição estranha
E essa continua sendo a eleição das bandeiras. Partisans estão bestas que são poucos os candidatos com material além de um santinho sendo distribuído nas ruas. No Centro Histórico então estão concentradas bandeiras. E só.
Mais uma adoção
Além da Praça da Inconfidência e Praça da Águia, mais um espaço público teve seus jardins adotados pela iniciativa privada. No caso da Praça 14 Bis nem é um jardim, mas canteiros, que agora serão cuidados pela construtora Solidum.
Turismo religioso
Lembra que em julho, o ministro do Turismo, Carlos Brito, em visita a Petrópolis, lançou o Boletim de Inteligência de Mercado no Turismo, nova estratégia do governo federal voltada para o segmento de turismo religioso, uma das vocações do município? Na época ainda foi falado que o circuito religioso de Petrópolis conta com mais de 20 templos para visitação. Quando começa?
É uma epidemia
Precisava fazer urgente uma campanha de conscientização do comércio sobre o descarte de lixo. E não apenas de responsabilidade da prefeitura, mas de entidades de classe. Em toda a parte se vê lixo na calçada o dia inteiro quando a coleta só é realizada à noite.
Eu, hein!
Uma daquelas ideias que não servem para nada: tramita na Câmara dos Deputados, projeto de lei que exige que supermercados disponibilizem no interior das lojas um informativo listando os dez produtos que mais tiveram aumento no preço nos últimos 15 dias. O que adianta serem apenas 10 produtos se tudo aumenta?
Ficou no papel
Surpresos, os vereadores observaram que muitas leis que foram aprovadas – as sancionadas pelo prefeito e as promulgadas pela Câmara após o veto do executivo – não foram colocadas em prática.
Tá osso!
Vocês repararam também? Subir a serra em alguns horários – em especial final da tarde – está cada dia mais difícil. A quantidade de caminhões neste período transitando em direção a Petrópolis é insuportável. Aqueles 20 minutos se transformam em mais de 40 minutos para ultrapassar 20 quilômetros.
IPTU progressivo
Pode sair da Câmara de Vereadores a solução para acabar com os imóveis comerciais fechados e até mesmo abandonados – uma penca no Centro Histórico. Articula-se um projeto de lei estabelecendo o IPTU progressivo com pagamento maior para quem deixa de alugar ou ocupar os espaços.
Não arreda pé, Léo!
Seria bacana o líder do governo na Câmara de Vereadores, Léo França, ficar mais presente no plenário para defender o executivo. Estes dias, em sua ausência, a oposição fez barba, cabelo e bigode.
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