
O verão 2024/2025 foi mais seco do que o esperado para o período e o motivo foi um bloqueio atmosférico, que impediu a chegada de frentes frias. Em toda a estação choveu em torno de 67% a menos do que o previsto. De acordo com os dados foram registrados 197,48mm, o que é considerado abaixo da média para todo o período. A previsão para o verão era de um acumulado de chuva em torno de 600mm.
“Essa massa de ar quente e seco ficou estacionada sobre a nossa região, impedindo a chegada de frentes frias e dificultando a formação de chuvas convectivas, que dependem de umidade para se formar. E, mesmo quando algumas nuvens se formaram, a umidade do ar não foi suficiente para gerar as famosas chuvas de verão, que são mais intensas e com acumulados significativos”, explicou a meteorologista da Secretaria de Proteção e Defesa Civil, Rafaela Filipe.
Com poucas pancadas de chuva e acumulados muito abaixo da média, o calor se intensificou, gerando consequências como a redução do nível dos rios e o aumento da sensação térmica, por exemplo.
“Vamos entrar agora no período que geralmente é mais seco. O outono/inverno tem a característica de ser menos chuvoso e as projeções indicam que as chuvas e as temperaturas devem ficar abaixo da média. Tivemos um verão seco e vamos continuar com essa previsão para os próximos meses, o que gera um sinal de alerta para o aumento de queimadas”, alertou o secretário de Defesa Civil, Guilherme Moraes. “Já estamos nos preparando, junto com outros órgãos para enfrentar esse período de estiagem”, frisou o secretário.
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