• Petrópolis terá três novos colégios em 2018

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  • 25/09/2017 09:15

    Fazer qualquer tipo de investimento num período de crise econômica é um tanto quanto arriscado. Inflação, deflação, e sucessivas mudanças que deixam o cenário financeiro instável acabam fazendo com que muita gente tenha cautela na hora de aplicar dinheiro, em qualquer que seja a área. No entanto, o cenário no ramo da educação em Petrópolis tem sido bem diferente. A cidade vai começar 2018 com pelo menos três novos colégios, todos com ampla estrutura para atender a centenas de alunos. Os investidores apostam na educação como uma forma de driblar o difícil momento vivido pelo país.

    Raphael Louro, atual diretor do pH-Petrópolis, é um deles. No seu ponto de vista, a educação pode ser a saída para as dificuldades político econômicas que assolam o país. “Quanto maior a crise, mais se diferencia quem tem a melhor qualificação. Acreditamos na educação como uma poderosa arma para momentos como este. É um investimento para a vida toda, e por isso essa demanda é sempre existente”, explicou. Em sociedade com os professores Amanda Arcosy e Thiago Kiefer, Rafael apostará no mesmo método de ensino do pH para sua escola, o Colégio Koeler. 

    A nova unidade de ensino, que atenderá do maternal ao terceiro ano do ensino médio, funcionará num casarão ao lado da sede da Prefeitura. A casa que pertenceu ao Barão de Jaceguay, conta com ampla estrutura física distribuída em mais de 4 mil metros quadrados, onde haverão 15 salas de aula, laboratórios de ciências, matemática, biblioteca, quadra de esportes e espaço infantil. “Vimos uma oportunidade de ocupar um espaço de ensino forte com acolhimento muito grande às famílias, que já estávamos construindo com o pH nesses dois anos. Nosso principal objetivo é oferecer um ensino diferente, com um método inovador. Vamos dar suporte acadêmico, monitoria online e presencial. E ainda temos aqui professores que são os autores responsáveis pelo material didático. Tudo isso num ambiente familiar, com tratamento e suporte individual”, completou Rafael.

    Segundo os sócios da nova escola, embora o espaço não esteja totalmente pronto ainda, a procura por vagas na unidade é grande. “Já tivemos um teste de seleção em setembro e agora teremos outro em outubro. Nesse teste faremos o diagnóstico do aluno, de como ele está, do que ele aprendeu e o que precisa de suporte. Vamos analisar suas competências e habilidades a serem exploradas. Esse é o primeiro passo”, contou Amanda. As matrículas para a nova escola da avenida Koeler podem ser feitas na sede do atual colégio pH, que fica na Rua Montecaseros, no Centro.


    Colégio PRW

    Com uma ideia semelhante à de Rafael, Amanda e Thiago, o professor Paulo Roberto Freire, conhecido com o ‘PR’, que já está no mercado há mais de dois anos com cursos preparatórios com mais de 700 aprovações em vestibular, também está investindo em educação. A partir de fevereiro o PRW, dirigido por ele e pelo professor Wesley Bull, passará a oferecer, além do pré-vestibular, o ensino médio completo. Tudo isso com o suporte pedagógico do colégio Sara Dawsey, do Rio. “

    “Eu sempre quis ter um colégio e poder acompanhar de perto os alunos. Ajudando no desenvolvimento e dando a devida atenção, como poucos colégios fazem. Nossa proposta de ensino é bem simples: somos práticos, trabalhamos com exercícios e estimulando o desenvolvimento do aluno, para que ele acredite em si e corra atrás daquilo que quer. Tudo isso num ambiente familiar que é a marca da nossa instituição”, contou Paulo Roberto, professor de físcia e dono do curso, e da futura escola.

    A proposta pedagógica da unidade é focar constantemente nas competências, habilidades e atitudes necessárias para a educação contemporânea. O colégio estimulará que o aluno seja participe ativo no processo de construção do conhecimento, sem se esquecer da sua performance nos vestibulares, o que já é uma característica do curso. A estrutura organizacional será feita por trimestre, com seus objetivos claramente definidos por suas matrizes curriculares e cognitivas “A metodologia da proposta faz com que a instituição seja o primeiro de Petrópolis a ser parceiro da Google for Education – uma avançada plataforma educacional que aproxima os alunos e os professores, agregando valor à sala de aula”, explicou Paulo Roberto. Atualmente, o preparatório para o Enem do PRW funciona na Buenos Aires, 75, Centro. A unidade de Ensino Médio será na mesma rua, no número 53, a partir do início de 2018.


    Colégio Elite São José

    Além do PRW que já tem reconhecimento na cidade, e do Colégio Koeler, que iniciará as atividades no próximo ano, a cidade receberá uma outra instituição de ensino – o Colégio Elite São José. A instituição vem com a proposta de oferecer bolsas de estudos para os novos alunos, e gera- ção de emprego na cidade. A unidade funcionará no prédio onde hoje está o pH – antigo colégio São José, na Montecaseros. O pH irá concluir o ano letivo e encerrará suas atividades em Petrópolis, no mês de dezembro. 

    A ideia do Elite São José é unir a força do Colégio Elite, já existente no Rio, à toda infraestrutura das dependências já prontas do antigo Colégio São José, fundado em 1927 pelo professor Pinto Ferreira, que depois adquirido pela família Mesquita em 1959, dirigido por Mário Mesquita e, posteriormente por seus filhos, João e Mário Alexandre Mesquita. Há menos de dois anos, o São José foi vendido para o Colégio pH, que justificou o encerramento das atividades como uma ação estratégica. Desde o último dia 18, em parceria com a Unopar, o Elite São José, atende pais e alunos interessados em realizar suas matrículas, nos horários de 9h às 17h30. 



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