• Petrópolis terá sistema de monitoramento de temporais a partir de detecção de raios

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  • 23/01/2023 03:23

    A prefeitura vai investir até R$ 150 mil por ano na contratação de empresa que forneça sistema de monitoramento de temporais a partir de uma rede de detecção de raios. Este tipo de tecnologia permite o acompanhamento das tempestades desde o momento da sua formação e indica para quais regiões elas se deslocam. A tecnologia alia metodologia de cálculo de tempo de chegada das chuvas e triangulações que dão mais condições de identificação das áreas a serem atingidas.

    Tempo maior para decisão

     É esperado que o sistema forneça uma janela maior de tempo entre a identificação do temporal e sua incidência para tomada de decisões, sobretudo alertas e evacuações. A licitação para a primeira contratação deste tipo de tecnologia pelo município acontece dia 03 de fevereiro. E é um passo importante porque, até então, a gente contou (e muito pouco) com instrumentos fornecidos ou pelo governo federal ou pelo estadual, ficando na dependência desses poderes.

    Cancela debaixo d’água

    Se de um lado a gente se prepara com tecnologia, do outro precisamos de… bom senso! A gente já falou sobre isso, mas não custa tentar novamente: será que é mesmo uma boa ideia colocar uma cancela na Ponte Fones, no Quitandinha, sentido Centro, uma das medidas de segurança para os motoristas nas chuvas? Veja bem: ali é um dos primeiros locais a encher. Na posição que tá a cancela se tiver uma cheia não vai dar nem pra ver a estrutura. Não é melhor evitar o acesso ao local beeeem antes dali? Essa cancela deveria ficar lá na altura da entrada do Dr. Thouzet.

    Taí as imagens para a gente refletir sobre a cancela colocada na Ponte Fones, no Quitandinha, que deve ficar debaixo d’água como toda a área ali sofre em caso de temporal.

    Mais cancelas?

    E mais: quem vem da Castelânea e Siméria não tem cancela de alerta, perguntam os moradores desses bairros. Mas, aí fica a questão: vai colocar onde se a Olavo Bilac também inunda e de forma violenta nos últimos tempos?

    Ilhas de segurança

    Outro ponto dessas medidas preventivas para que as pessoas não sejam arrastadas em seus carros são as ‘ilhas de segurança’: pontos em ruas mais íngremes onde se deva permanecer (a gente já faz isso, por sinal) em caso de enchente. Na Rua Rocha Cardoso, via de acesso à Coronel Veiga, no entanto, colocaram uma placa, muito discreta que nem dá para ver e pintaram uma faixa de vermelho na pista. Mas sem qualquer outra sinalização horizontal. É só mesmo uma faixa. Quem passa por ali pensa apenas: mas porque diabos pintaram uma faixa na cor vermelha na pista?

    Theatro Dom Pedro

    Mais um capítulo na reforma do Theatro Dom Pedro que se estende desde 2019: a prefeitura deu agora em janeiro o aceite definitivo à empresa que elaborou projeto executivo de prevenção de incêndio e pânico. Este, além de falta de documentação junto à Caixa Econômica, era um dos motivos de paralisação da obra que também não tinha previsto projeto de acessibilidade.  A obra começou com custo de R$ 1,6 milhão e agora já está na casa de R$ 2,5 milhões, quase 60% maior.

    Num cálculo otimista, o Theatro Dom Pedro deve completar ‘apenas’ quatro anos fechado para reforma caso ela realmente seja concluída esse ano.

    Mudanças na educação

    Diretores de algumas escolas e creches municipais estariam sendo avisadas, por ofício, de que perderão seus cargos. A mudança englobaria uma dúzia de unidades. A prefeitura, desde o início da gestão, vem fazendo a troca de comando das escolas, porém, paulatinamente. Agora, de uma tacada só acabou tomando proporção e o caso já foi parar nas redes sociais.

    Ué?

    Moradores e quem mais passa pela Serra Velha estão intrigados – e revoltados: cadê as obras que o DER-RJ estava (tão bem, por sinal) fazendo? Porque desde o início do ano a empresa contratada para a intervenção não move mais um paralelo na rodovia.

    Vida

    Depois dos áudios vazados do vereador Domingos Protetor se referindo de forma grosseira a protetores de animais e com desprezo por cães e gatos em situação de sofrimento, a Coordenadoria do Bem-Estar Animal da prefeitura (a quem ele tinha muito, digamos, acesso) mudou de comando e até mesmo de telefone. Mas deve ser coincidência.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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