04/abr 08:27
Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP-RJ), Petrópolis registrou, somente nos dois primeiros meses do ano, 20 casos de estupro. O número é 17,65% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando houve 17 casos.
Ainda de acordo com os dados, somente no mês de fevereiro, 12 pessoas foram vítimas do crime. Já no mesmo período do ano passado, foram registrados seis casos no município. Enquanto a média mensal encontrada em 2023 era de oito vítimas, o número passou para dez em 2024.
Segundo o Art. 213 do Código Penal, constranger alguém mediante violência ou grave ameaça a ter conjunção carnal e praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso, de acordo com a Lei nº 12.015, de 2009, pode gerar reclusão de seis a dez anos.
Caso o ato resulte em lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 anos e maior de 14 anos, a pena passa de oito a 12 anos de reclusão. E caso resulte em morte, a reclusão é de 12 a 30 anos.
Jovem é assassinada em Araras
Na semana passada, uma jovem de 22 anos foi assassinada em Araras. Segundo a Polícia Militar, o corpo dela foi encontrado dentro de uma caixa d’água com diversas marcas de violência.
Em depoimento, um dos autores do crime informou à polícia que ele e o outro homem envolvido no assassinato da jovem haviam consumido drogas e álcool e, quando viram a vítima passar sozinha pela rua, resolveram seguir a mesma, estuprá-la e assassiná-la para encobrir o crime.
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Números no estado
Em todo o estado, entre janeiro e fevereiro, foram 979 casos de estupro, uma alta de 8,1% em comparação ao mesmo período do ano passado, que teve 906 casos.
Somente em fevereiro foram 480 vítimas, número 17,1% maior quando comparado ao mesmo recorte temporal de 2023, que registrou 410.
Atendimento às vítimas de violência sexual em Petrópolis
Segundo dados do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), até o momento, 25 casos de violência sexual foram atendidos pelo espaço. Já em 2023, o número total foi de 128 atendimentos.
O CRAM faz o acolhimento e atendimento especializado (psicológico, jurídico e social), levando em consideração cada caso de violência contra a mulher.