Petrópolis soma 364 denúncias de maus-tratos a idosos de janeiro a março
O número de casos de violência contra idosos no país cresceu 97% no primeiro trimestre deste ano, de acordo com dados do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), em comparação a igual período de 2022. Este ano, foram registrados 202,3 mil casos de janeiro a março no país. O estado do Rio tem 22.370 desses casos, mais de 11% do total.
Maus-tratos em casa
E Petrópolis teve 364 denúncias de maus-tratos registrados, com um total de 2.486 violações, que vão de maus-tratos físicos e psicológicos até violência financeira – quando os idosos têm seus recursos suprimidos pelos agressores. Foram 124 casos em que a agressão ocorreu na casa da própria vítima e 229 casos foram denunciados por terceiros.
Disque 100
Desde janeiro deste ano, o governo federal retomou o canal de denúncias, o Disque 100. Ele funciona diariamente, 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. As ligações podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem gratuita, de qualquer terminal telefônico fixo ou celular, bastando discar 100.
Certificado Imperial de Acessibilidade
A equipe do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis está comemorando a conquista do Certificado Imperial de Acessibilidade, entregue pela Câmara de Vereadores. A instituição foi agraciada pela importante atuação, desde 2015, da Comissão de Acessibilidade, que trabalha para sensibilizar os colaboradores sobre as práticas inclusivas, visando a igualdade de oportunidade a todos.
Mais uma baixa
Eis que Fernando Badia deixou a presidência da CPTrans. Ele sucedeu a Jamil Sabrá, que foi destituído do cargo por ordem judicial depois da operação Clean, que apura supostas irregularidades em contratos com dispensa de licitação. O afastamento de Jamil foi em 12 de agosto e Badia, que era então diretor operacional, assumiu a presidência. Portanto, ficou menos de nove meses no cargo. No governo se fala em ‘motivos de foro íntimo’ para Badia ter jogado a toalha, mas à boca miúda o comentário é que teria sido convidado a se desligar. Se ouve muito falar pelos corredores em “Uerj” e “investigação”.
Época delicada
É agora esse mês que as empresas de ônibus apresentam seu pedido de reajuste de tarifa e que a prefeitura decide se concede. O sistema de transporte é frágil e a insatisfação dos usuários, imensa. E um dos motivos de termos a oferta de ônibus do jeito que é hoje está ligada à rotatividade no cargo. De dezembro de 2020 a maio de 2023 foram seis presidentes, metade sem conhecimento técnico da área.
Nova troca
No final de 2020 era Jairo Pereira e no apagar das luzes da gestão Rossi entrou José Luis Voigt, que não quis assinar umas papeladas e saiu com menos de 10 dias sendo substituído por Íris Palma. Aí, chegou a gestão de Hingo Hammes e o nomeado foi Luciano Moreira. Veio o governo Rubens Bomtempo e Jamil Sabrá assumiu para ficar pouco mais de um ano e ser substituído por Badia, agora dispensado.
Projeto social
O Projeto Aloha, que atende cerca duas mil famílias em ações sociais em Petrópolis, tem como um dos principais projetos o Conexão Aloha, com aulas de reforço e música para 20 crianças da comunidade Duarte da Silveira. E uma das formas de manter esse atendimento é o recolhimento de tampas plásticas que são vendidas. A instituição também recolhe lacres de alumínio de latinhas, que são revertidos em cadeiras de roda. O projeto tem vários pontos de coleta desse material espalhados pela cidade que podem ser conferidos em suas redes sociais.
Veículos sem placa
Todos os batalhões da PM no Estado já foram orientados sobre a nova lei que torna crime inafiançável a condução de veículos – incluindo motos – sem placa. Também vale para quem marotamente amassa a placa ou coloca fita isolante para adulterar números. Assim, quem for flagrado, vai preso e sem direito à fiança. E a gente não vê a hora de uma blitz para motos aqui em Petrópolis já sob a luz da nova lei.
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